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Candidíase, uma condição ligada ao estilo de vida
Fungo se aproveita de fragilidade imunológica
Candidíase não é algo desconhecido em nosso mundo. Quase todos já ouviram falar dela, mesmo que não compreendam plenamente o que ela é ou como funciona no organismo.
A candidíase está relacionada com a atividade sexual, o que não só deixa a situação desconfortável, como também gera um constrangimento de intimidade.
No entanto, não é só no sexo que a candidíase interfere. Muitas vezes, independentemente da atividade sexual, a candidíase se manifesta e costuma se apresentar com mais intensidade no período menstrual, causando desconforto e corrimento esbranquiçado. A mucosa com cândida fica ferida e costuma gerar ardências ou coceiras.
A cândida é um fungo comensal. Ele vive em nosso corpo e não é necessariamente um “inimigo” de grande importância. A exposição a bactérias, fungos e outro organismos muitas vezes colabora para o nosso sistema imunológico, fazendo com que ele se torne mais forte – mas, é claro, tudo dentro de limites.
Quando o fungo fica abundante demais, o nosso sistema imunológico a a não conseguir mantê-lo em um estado de “dormência”, e, a partir desse momento, os sintomas surgem. A baixa do sistema imunológico devido a algum tipo de estresse ou adoecimento também pode abrir uma porta para o fortalecimento desse comensal.
Banhos com bicarbonato podem ser uma boa maneira de aliviar esse desconforto. O PH ácido da vulva favorece o crescimento da cândida, e o bicarbonato cria um ambiente alcalino que impede o avanço do fungo. Roupas apertadas, calcinhas de material sintético, tudo que dificulta a “respiração” da região da virilha também predispõe o organismo à candidíase.
Apesar de mais discutida, a candidíase não é uma exclusividade feminina. Homens também podem ter candidíase, tanto anal como peniana, que, além de ser muito desconfortável, é comumente confundida com outras doenças sexualmente transmissíveis.
Existem medicamentos para tratar fungos, mas seu uso crônico não é o ideal, visto que provavelmente terão de ser usados por muito tempo, e o impacto no fígado pode ser mais prejudicial do que os benefícios que podem trazer.
A cândida tira proveito de uma fragilidade imunológica. Por isso vale a pena investir com mais empenho em melhorar a imunidade do indivíduo do que em atacar o fungo diretamente.
Redução do estresse e mudança de hábitos alimentares, com foco em redução do consumo de açúcar e de alimentos com alto índice glicêmico, são as primeiras ações que devem ser tomadas, sendo suficientes na maioria dos casos.
O controle da disbiose intestinal também se faz muito importante, pois a disbiose aumenta o risco de candidíase.
Pessoas que estão com a saúde regular – sem condições como câncer, uso de imunossupressores ou doenças que geram baixa de imunidade em geral – têm uma cândida autocontrolável, não necessitando de uso de medicamentos, mas sim de uma mudança de estilo de vida.