-
Zema quer entregar à União mais de 60 imóveis localizados em BH
-
Mendonça devolve para julgamento processo sobre regulação das redes sociais;pauta depende de Barroso
-
Paulo Lamac, ‘homem forte’ de Fuad, é demitido da prefeitura e exoneração será publicada nesta terça
-
Política em Minas e no Brasil - Brasília, Congresso, ALMG, Câmara de BH e os bastidores
-
Com amarras para Zema, texto-base do Propag voltará ao plenário
Haddad aposta em ‘safra forte’ de 2025 para baixar preços dos alimentos
Ministro também apontou a queda do dólar nos últimos dias como um fator que ajuda a conter a inflação dos alimentos
BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (4) que a safra de 2025 vai ajudar a conter a alta nos preços dos alimentos, um dos principais problemas enfrentados pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva neste ano.
Em entrevista a jornalistas na chegada ao Ministério da Fazenda, Haddad também apontou como fator a queda do dólar nos últimos dias, após um recorde histórico no patamar de R$ 6.
“O dólar estava R$ 6,10 e está R$ 5,80. Isso já ajuda muito. Com a ação do BC e do Ministério da Fazenda, essas variáveis macroeconômicas se acomodam em outro patamar e isso certamente vai favorecer. E eu tô muito confiante que a safra desse ano, por todos os relatos que tenho tido do pessoal do agro, vai ser uma safra muito forte. E isso vai ajudar”, disse.
O governo Lula já anunciou algumas medidas para tentar conter a inflação dos alimentos, como baixar a alíquota de importação de produtos que estejam mais baratos no mercado internacional e priorizar itens da cesta básica no Plano Safra. Contudo, nenhuma delas deve ter efeito imediato.
Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o governo fará novas reuniões para discutir soluções técnicas para o problema. O presidente Lula trata o tema como prioridade, visando reduzir a tendência de queda em sua popularidade mostrada pelas pesquisas nos últimos meses.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 10 de janeiro revelaram que os alimentos no domicílio, que são itens utilizados de forma rotineira em casa, tiveram inflação de 8,23% ao longo de todo o ano de 2024.
Os destaques que impactaram esse aumento foram as carnes (20,84%), o café moído (39,60%), o leite (18,83%) e as frutas (12,12%). O índice é medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).