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Padilha minimiza crise na articulação política com Lira e nega rompimento
Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, enfrenta pressão de parlamentares do Centrão para deixar o posto da articulação política; presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), rompeu diálogo com ele

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou qualquer rumor de rompimento entre ele e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), nesta segunda-feira (5), ao chegar no Congresso Nacional para a solenidade de abertura do Ano Legislativo.
“Nunca existiu qualquer rompimento e nunca existirá”, respondeu a jornalistas sobre a relação dele com o presidente da Câmara. “Este governo, sob a liderança do presidente Lula, não gera conflito, não entra em conflito. Nós estamos num grande esforço de recuperação e reabilitação das relações institucionais”, frisou.
Alexandre Padilha disse que a pasta que comanda, com aval de Lula, “não é um ministério das relações interpessoais, é um Ministério das Relações Institucionais”, completou.
Apesar do otimismo do ministro, Arthur Lira, no entanto, já fez chegar a interlocutores de Lula que não negocia mais com Padilha e que não quer mais ele no cargo de ministro da articulação política. O presidente da Câmara cortou pontes com Alexandre Padilha ainda em dezembro do ano ado, e tem negociado pautas prioritárias do governo federal diretamente com Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda).
Ainda assim, Padilha pontuou que existe harmonia na relação entre o Palácio do Planalto e os parlamentares. “O governo tem uma ótima relação, e vamos continuar essa ótima relação com os presidentes das duas Casas e com os líderes. Eu, pessoalmente, me reúno todos os dias com líderes da Câmara e do Senado, os presidentes das duas Casas, com parlamentares da oposição, com líderes da base e da oposição”, declarou Padilha ao dizer que a relação do governo com o Legislativo é “muito positiva”.
“O governo, em nenhum momento, rompeu e nunca romperá a relação com o Congresso Nacional, seja com os presidentes das duas Casas, seja com os líderes da base e da oposição. Foi assim que construímos essa agenda muito positiva”.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma base frágil. Nesse sentido, a articulação política vive sob pressão dos parlamentares, sobretudo do Centrão. O grupo político tem feito negociações e condicionado votações baseadas em liberação de emendas e nomeações de indicados políticos na Esplanada dos Ministérios.