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Deputada diz que PT tem nomes fortes em MG, mas aposta em aliança para reeleição de Lula
Para Dandara Tonantzin (PT), sigla irá trabalhar na construção de campo com base do governo para próximas eleições
Com as articulações políticas para a eleição de 2026 já em andamento, a deputada federal Dandara Tonantzin (PT) defende que o Partido dos Trabalhadores mantenha a estratégia de construção de alianças para o pleito. Em entrevista ao programa Café com Política, exibido no YouTube de O TEMPO nesta quinta-feira (22 de maio), a parlamentar disse que, em Minas Gerais, por exemplo, há bons nomes da sigla para disputar as eleições, seja para o cargo de governador ou senador, porém, em sua avaliação, as parcerias em torno da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) darão o tom do partido no próximo ano.
Dandara, que também é candidata à presidência do PT em Minas, lembra um fator histórico nas eleições majoritárias, de que o candidato à presidência que vence em Minas Gerais costuma ganhar a nível nacional. Desta forma, o PT no estado buscará ampliar a votação do presidente Lula para garantir sua reeleição no Brasil. Para a deputada, o partido continua consolidado e sendo referência, mas a tática, para disputar o Governo de Minas, por exemplo, será apostar na construção de um campo com os partidos que são base de Lula.
“É claro que a nossa composição tem sido hoje para construir uma aliança. O presidente Lula já disse que ele apoia o nome do (senador) Rodrigo Pacheco (PSD) e nós também”, diz a parlamentar.
Apesar de ser ventilado pelo presidente Lula como um nome a disputar o Governo de Minas, o senador Rodrigo Pacheco ainda não falou abertamente sobre uma possível intenção de, de fato, entrar no pleito. Questionada sobre um “plano B” do PT em torno da disputa estadual, Dandara lembra que a sigla tem outros bons nomes, como o também deputado federal Reginaldo Lopes (PT), e as prefeitas de Contagem, Marília Campos (PT), e de Juiz de Fora, Margarida Salomão (PT).
“Esses três nomes são ótimos nomes, tanto para o governo, para vice-governo, quanto para o Senado. Mas não vai ser uma estratégia separada. Nós vamos ter uma estratégia conjunta”, diz. “Vai ter uma composição com a base do governo do presidente Lula.”
Questionada se, diante dessas novas alianças com outros partidos, o PT estaria se direcionando ao espectro político do centro, Dandara afirma que a legenda continua nas pautas de esquerda. Durante a entrevista, ela relembra iniciativas da sigla voltadas, por exemplo, à classe trabalhadora, à educação e à luta contra a pobreza.
“Mas nós sabemos também que, nesse momento, para derrotar o fascismo, nós precisamos de uma aliança de todo o campo democrático, de quem defende as instituições, de quem acredita na importância da nossa Constituição. Nós estamos ampliando e fortalecendo a base do presidente Lula em Minas Gerais”, ressalta.