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Valdemar diz que Tarcísio é o ‘número 1’ para concorrer contra Lula em 2026
Presidente do PL acredita que Bolsonaro ainda pode ser candidato, mas vê o governador de São Paulo como principal alternativa
BRASÍLIA - O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, apontou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como a principal alternativa da direita para concorrer à Presidência da República em 2026, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continue inelegível.
Em entrevista à GloboNews, nesta sexta-feira (11), Valdemar disse que ainda acredita na possibilidade de reverter o cenário na Justiça Eleitoral, citando o caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também teve a inelegibilidade revertida. Mas mostrou que já pensa no “plano B”.
“Eu acho que o Bolsonaro ainda vai ser candidato. Quando o Lula estava preso, vocês achavam que ele ia ser candidato? Ninguém achava no Brasil. Mas eu acho que vai ter uma saída para isso. A gente vai botar para votar a anistia. O candidato nosso é o Bolsonaro, seria o melhor para nós. Mas [se não for possível] o número 1 da fila é o Tarcísio”, declarou.
Em junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou o ex-presidente inelegível por 8 anos pelos crimes de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O prazo da inelegibilidade é válido a partir das eleições de 2022, ou seja, vai até 20230;
Valdemar também não afastou a hipótese de o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ser candidato ao Palácio do Planalto pelo partido em 2026. O filho de Jair Bolsonaro, no entanto, deverá obter um cargo de confiança no partido, por ter imunidade parlamentar para “defender” a legenda.
Disputa na Câmara dos Deputados
De acordo com Valdemar, o partido deve apoiar, na próxima eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, o nome indicado pelo atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Ele indicou que confia no político alagoano, que bancou as polêmicas indicações do PL para o comando de comissões importantes, como Caroline de Toni (SC) na Comissão de Constituição e Justiça e Nikolas Ferreira na de Educação.
“Na hora de colocar a Carol de Toni na comissão, ele falou para o Altineu [líder do PL na Câmara] que não poderia colocar a Carol de Toni. Mas nós escolhemos o nome. Mas o Nikolas na educação foi difícil pra gente, e ele manteve a palavra”, afirmou.
Orientação ideológica do PL
Na mesma entrevista, Valdemar Costa Neto classificou o PL como um partido de direita. Mas ele apontou que a legenda tem quadros de “extrema-direita” que não querem “nem conversar” com partidos de outro campo ideológico.
"Somos um partido de direita, mas temos várias pessoas de extrema direita. Eu não sou de extrema, sou de direita. Tenho relação com o pessoal do PT, PSB, do PDT", disse.