Mais uma boa notícia a ser comemorada. Na semana ada, o presidente Lula participou da cerimônia de do contrato de concessão do terminal ITG02, em Itaguaí-RJ. O terminal, destinado à exportação de minérios, foi arrematado pela Cedro Participações S/A, em leilão em dezembro ado.
Segundo a empresa, haverá investimentos de R$ 3,58 bilhões num primeiro momento, podendo chegar a R$ 10 bilhões ao longo dos anos. Na primeira fase, até 2029, serão gerados mais de 2.800 empregos diretos, afora os indiretos.

Trata-se do maior leilão da história portuária brasileira. Com 249 mil m², o terminal deve ser construído até 2029 e terá capacidade para movimentar 21,4 milhões de toneladas por ano. Com isso, tornou-se um dos maiores empreendimentos do setor portuário nos últimos anos.

O local é um dos principais polos de exportação de minério de ferro no Brasil e é o elo final de uma rota estratégica de escoamento das mineradoras. As operações deverão se concentrar na movimentação, armazenagem e distribuição de minério de ferro.

A concessão é um marco no setor da mineração e, para os mineiros, cuja história está umbilicalmente associada à atividade, há pontos importantes a serem celebrados. Um deles é que, em 2029, com a conclusão dos investimentos, a Cedro se consolidará como a primeira mineradora de ferro de capital 100% nacional com operação totalmente verticalizada, segundo a direção da empresa. Num setor dominado por estrangeiros, é uma notícia alvissareira.

Outro ponto relevante é o anúncio feito pela empresa de que vai construir um trecho ferroviário de 26 km na região de Serra Azul (MG) para facilitar o escoamento de minério de ferro para o terminal. 

A nova ferrovia terá capacidade de transportar 25 milhões de toneladas e vai retirar cerca de 5.000 carretas que hoje fazem esse serviço na BR–381. Significa menos pegada de carbono e mais segurança nas rodovias. Essa estrada de ferro será conectada à malha da MRS na região Sudeste.

Trata-se de uma exemplar parceria entre o setor público e o privado para o desenvolvimento do país. Desde o primeiro mandato, o presidente Lula tem enfatizado que os dois setores, juntos, são alavancas do desenvolvimento. Os interesses nacionais am por essa parceria.

O resultado da parceria firmada é reflexo de investimentos estratégicos e desburocratização dos processos que comprovam o compromisso de fortalecer a competitividade do setor. 
Dados do governo federal indicam que, em dez anos, a Lei dos Portos abriu caminho para 42 leilões, o que equivale a R$ 6 bilhões de investimentos. Nos quatro anos do governo do presidente Lula, serão mais de 60 leilões no Brasil, o que significa mais de R$ 20 bilhões em investimentos portuários. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, foram investidos mais de R$13 bilhões nos portos do Brasil em 2024, garantindo mais de 50 mil empregos. 

Está a todo vapor um projeto na área, para garantir desenvolvimento, geração de oportunidades e, cada vez mais, a modernização portuária no Brasil, além do reforço à indústria naval, para construções de navios no país, valorizando nossos estaleiros e os trabalhadores brasileiros.