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Saiba como atua o Atlético no monitoramento de atletas no mercado
Departamento de análise do Atlético trabalha, também, na prospecção de atletas no mercado para futuras contratações
Uma das principais funções do Centro de Inteligência do Atlético (CIGA) é monitorar o mercado de atletas, para que o clube tenha sempre a disposição uma lista de jogadores que possam ser alvos de futuras negociações.
E é justamente assim que o CIGA opera. Nessa quarta-feira (19), o clube abriu as portas da Cidade do Galo uma conversa de membros do departamento com a imprensa e o monitoramento de jogadores foi um dos assuntos do encontro.
Segundo Rodrigo Weber, gerente do CIGA, o departamento recebe as demandas tanto da diretoria, quanto da comissão técnica. A partir daí, inicia-se o monitoramento de acordo com o que foi pedido. Para exemplificar, Weber citou a contratação de Palacios. O então treinador Felipão pediu para que o clube buscasse um ponta canhoto. O colombiano era uma das opções, mas não o primeiro da lista. Fatores como orçamento e métricas do clube fizeram com que outros nomes fossem riscados, chegando na contratação dele.
Em 2024, o CIGA teve em sua base de dados mais de 50 mil jogadores. Destes, 6,6 mil foram analisados por vídeo, diretamente ou indiretamente, ando por processos e métricas internas até que se tivessem mil jogadores.
A análise de desempenho dos atletas seguiu por outros processos, até chegar em uma lista de 150 jogadores. Estes são acompanhados mais de perto, com observação in loco, histórico de lesões, viabilidade de aquisição e outros fatores. Ao todo, o CIGA recomendou 55 jogadores em 2024.
“Hoje nosso trabalho está respaldado pela direção. todos jogadores am por nossa avaliação, mesmo os indicados pelo treinador. Avaliamos para fazer uma recomendação completa. Faz muito tempo que todos os jogadores contratados são olhados por nós”, disse Weber.
O trabalho dos analistas do Atlético é facilitado pelas métricas desenvolvidas pelo clube. São 11 métricas físicas, 21 defensivas, 40 ofensivas e cinco de impacto. A gente avalia os contratos, as idades, prevendo para a temporada seguinte recomendações de contrato ou buscar opções melhores no mercado para suprir, como aconteceu agora. Estamos atentos à categoria de base para jogadores que podem nos ajudar sem ocupar espaços de jogadores que podem render. Ouvimos as dores da comissão, a direção nos orienta, levamos um leque de opções para serem decididos e eles escolhem quem será contratado”, completou o gerente do CIGA.