Milito explica porque não 'fechou' o time do Atlético após expulsão de Hulk contra o Palmeiras

Técnico do Atlético, o argentino Gabriel Milito assumiu toda a responsabilidade pela derrota de 4 a 0 para o Palmeiras, na noite desta segunda-feira (17), na Arena MRV, no encerramento na nona rodada do Campeonato Brasileiro. E o treinador explicou porque não 'fechou' o time, quando ficou com um jogador a menos após a expulsão do atacante Hulk, ainda no primeiro tempo.

"Eu sabia que, por decisão minha, de querer sair pro jogo, mesmo com um a menos, isso poderia acontecer, pois tínhamos a frente uma grande equipe, com muito tempo de trabalho junto, com muita experiência. Mas o desejo de empatar o jogo ava por sermos valentes, jogar mano a mano contra jogadores muito bons. E isso tem um desgaste físico e mental muito grande", explicou Milito.

O argentino afirmou que mantém suas convicções acima de qualquer circunstância. "Eu sempre vou assumir esse caminho, da valentia, de assumir riscos e, no final, quando necessita conseguir pontos, se está perdendo de 3 a 0 ou 4 a 0, são zero pontos. Sempre vou tomar a decisão de ir pra frente, assumindo as consequências. Sempre vou eleger esse caminho", acrescentou.

Milito ressaltou o empenho do elenco alvinegro durante a partida. "O que mais me dói é que sei do esforço que os jogadores fizeram. Tiveram valentia, fizeram esforço físico. Nós útimos 15 minutos nossos zagueiros estavam extenuados. A equipe demonstrou valentia. Com acertos, com erros, mas gostei do esforço da equipe diante de tanta dificuldade".

O comandante do Atlético lamentou o fato de que o jogo se transformou totalmente após a expulsão de Hulk. "O que mais me dói é saber que estávamos preparados para esse jogo, competir, jogar, como nós podemos fazer, mas que tenha terminado da maneira que terminou. Termina o jogo e estamos com a sensação de que poderia ter sido melhor. Além do mais, não gosto que minha equipe termine derrotada, ainda mais com um placar de 4 a 0, em casa", finalizou.