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Polícia Federal aceita delação premiada de Mauro Cid
O Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser ouvido para o acordo ser firmado

A Polícia Federal aceitou fechar um acordo de delação premiada com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação é do blog de Andreia Sadi, do "G1". O Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser ouvido para o acordo ser firmado. No entanto, a delação premiada só a a valer após homologação (aval) do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda segundo a jornalista, Cid foi pessoalmente ao STF na tarde desta quarta-feira (6), por livre e espontânea vontade, para confirmar a delação. Em uma audiência com o juiz Marco Antônio, ele reforçou a intenção de fechar o acordo. Agora, cabe ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, homologar ou não a delação.
As investigações relacionadas a Mauro Cid apontam esquema de comercialização ilícita de joias da Presidência e manipulações em dados de vacinação contra a Covid-19.
Na última segunda-feira (28), Mauro Cid ficou 10 horas na sede da PF em Brasília prestando depoimento sobre o caso. Ainda não se sabe o que ele contou, mas, em outras oportunidades, ele itiu que recebia os presentes de luxo dados a Bolsonaro. A PF interceptou mensagens do ex-ajudante de ordens negociando um relógio da marca Rolex nos Estados Unidos.
O pai de Cid, Mauro Lourena Cid, é apontado como o responsável por vender os artigos de luxo recebidos por Bolsonaro. O dinheiro apurado iria para o ex-presidente. A família Cid tem casas na Flórida, para onde Bolsonaro e Michelle se mudaram após o término da gestão. Mauro Cid e a família foram juntos. A PF diz ter provas da venda, pelo general Mauro Lourena Cid, de itens recebidos por Bolsonaro na Presidência nesse período de auto exílio nos EUA.