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Anderson Torres chega ao Brasil e é preso pela Polícia Federal
Ex-ministro teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspeito de ter sido conivente com os ataques aos Três Poderes

O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, desembarcou no aeroporto de Brasília, neste sábado (14).
O avião onde estava o ex-ministro, vindo de Miami (EUA), pousou em solo nacional por volta das 7h15, horário de Brasília. Em seguida, o ex-ministro seguiu para o hangar da Polícia Federal, acompanhado de um delegado, no próprio aeroporto, e teve sua prisão concretizada após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Depois, Torres foi encaminhado para o exame de corpo de delito, no Instituto Médico Legal, e seguiu para a o batalhão da Polícia Militar do Guará. A audiência de custódia teve inicio às 12h30 deste sábado e terminou por volta das 17h, também por decisão de Moraes.
A expectativa é que o ex-ministro siga no local à disposição da Justiça, acompanhado de agentes da PF, até que a Justiça determine onde ele ficará preso de forma definitiva. É possível que ele seja encaminhado para o Complexo da Papuda.
Anderson Torres ainda deve prestar depoimento à Polícia Federal, acompanhado de um advogado.
O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria, na última quarta-feira (11/01), em uma sessão extraordinária do plenário virtual, para manter a prisão do ex-ministro da Justiça.
A prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. A determinação atendeu a um pedido feito pelo Diretor-Geral da Polícia Federal. Nele, a PF alega que Torres foi omisso, negligente e convivente com os atos golpistas que destruíram prédios dos Três Poderes na capital federal.
Anderson Torres ocupava o cargo de Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, mas foi exonerado por Ibaneis Rocha (MDB) durante os atos golpistas, na tarde de domingo (08/01). Horas depois, Ibaneis teve o afastamento determinado por Alexandre de Moraes, por 90 dias. O STF também confirmou a decisão.