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Advogados pedem prisão de Leo Índio, sobrinho de Bolsonaro, por atos criminosos
Ministro Dias Toffoli, do STF, será o relator da ação feita por grupo de advogados do Coletivo Direito Popular

O movimento Coletivo de Direito Popular, formado por advogados ligados à Unversidade Federal Fluminense (UFF), pediu a prisão preventiva e a investigação de Leonardo Rodrigues de Jesus, mais conhecido como Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A ação foi apresentada no Supremo Tribunal Federal (STF) e já tem o ministro Dias Toffoli como relator. A motivação é a participação dele nos atos criminosos em Brasília (DF) em 8 janeiro, que promoveu a invasão e a depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
O grupo alega que Léo Índio, além de ter participado da linha do ato criminoso, pode ter assumido a linha de frente por sido reprimido e contido por forças policiais com gás de pimenta e fez publicações da mobilização no Instagram. Um post sobre o momento da invasão segue disponível e tem cerca de 12,7 mil curtidas e quase 2,3 mil comentários.
"Diante dos fatos e fundamentos a seguir expostos, ao final requer seja o 'Noticiado' [Léo Índio] investigado no bojo do Inquérito nº 4879 ou em outros que apurem condutas antidemocráticas, bem como, sugere-se seja requerida a prisão preventiva do mesmo", pedem os advogados.
No post do Instagram apontado, Léo Índio se defendeu da acusação de vandalismo ao apontar que havia grupo infiltrado para promover a destruição. "Quem tem histórico de destruir patrimônio público é a esquerda. Focarão no vandalismo certamente. Mas sabemos a verdade. Olhos vermelhos = gás lacrimogênio - Disparado pelas forças de segurança, que não focaram nos focos de destruição, jogaram em todos os manifestantes", publicou.
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