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Presos escaparam de presídio federal usando um alicate, diz Lewandowski
Detentos se aproveitaram de obra que estava sendo feita no local; ministro também aponta ‘falhas no projeto’

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que os dois presos que fugiram de uma penitenciária federal de segurança máxima, em Mossoró (RN), na quarta-feira (14), utilizaram um alicate para escapar do local.
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (15), Lewandowski apontou “falhas no projeto” do presídio como um dos motivos da fuga. Segundo ele, os detentos conseguiram ar pelo teto, em uma luminária, após terem encontrado materiais de construção de uma obra em andamento no local. Além disso, as câmeras de segurança não estavam operando adequadamente e várias lâmpadas estavam sem funcionar.
Os criminosos pegaram um alicate, de acordo com o ministro, abriram uma brecha em um tapume e cortaram as grades, o único obstáculo que os separavam da fuga definitiva.
“Eles conseguiram porque certamente estava jogado no canteiro de obras, quando devia estar trancado, como ocorre normalmente em uma arca, em um baú de metal inível aos presos e longe dos presos’, disse Lewandowski.
As buscas pelos detentos continuam. A recaptura da dupla foi classificada por Lewandowski como "a grande preocupação" no momento. Os dois foram incluídos na lista de fugitivos da Interpol, a polícia internacional.
Os fugitivos são Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos. Eles são conhecidos como “Tatu” e “Deisinho” e são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar.
Eles estavam na penitenciária de Mossoró desde setembro de 2023 depois de terem sido transferidos. O motivo da mudança foi porque ambos se envolveram em uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco.
Medidas foram anunciadas após a fuga
Desde o episódio, Lewandowski determinou algumas medidas, como o afastamento da atual direção da penitenciária. Ele também nomeou o ex-diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) Carlos Luis Vieira Pires para liderar a unidade e determinou a revisão dos protocolos de segurança em todas as cinco penitenciárias federais. Essa foi a primeira fuga na história do sistema penitenciário federal.