-
Braga Netto jogava vôlei em Copacabana em 8 de janeiro e ficou surpreso com invasões em Brasília
-
‘Ele é um animal político’, diz secretário sobre Damião e possível papel nas eleições de 2026
-
Comandante do Exército no 8 de janeiro diz não saber motivo pelo qual foi demitido por Lula
-
Política em Minas e no Brasil - Brasília, Congresso, ALMG, Câmara de BH e os bastidores
-
Parlamentares apontam que PEC da Segurança Pública é inconstitucional por ferir autonomia de Estados
Após críticas a Zanin, Lula propõe voto secreto no STF sob alegação de segurança
“A sociedade não tem que saber como vota um ministro da Suprema Corte, afirmou Lula em transmissão ao vivo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, durante transmissão ao vivo nesta terça-feira (5), que os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não sejam divulgados.
Ao fazer tal declaração em seu programa semanal, Lula alegou que a insatisfação da população com determinadas decisões podem afetar a segurança dos magistrados da Suprema Corte.
“A sociedade não tem que saber como vota um ministro da Suprema Corte. Não acho que o cara precisa saber, votou a maioria, não precisa ninguém saber. Porque aí cada um que perde fica com raiva, cada um que ganha fica feliz”, disse o petista.
“Para a gente não criar animosidade, eu acho que era preciso começar a pensar se não é o jeito da gente mudar o que está acontecendo no Brasil. Porque, do jeito que vai, daqui a pouco um ministro da Suprema Corte não pode mais sair na rua, ear com sua família, sabe, porque tem um cara que não gostou de uma decisão dele”, completou.
Lula fez a declaração em meio às críticas de seus apoiadores contra o ministro Cristiano Zanin, indicado por ele para uma vaga no STF no primeiro semestre. Zanin tem sofrido duros ataques, principalmente nas redes sociais, por causa de votos conservadores.
Em seu primeiro mês no Supremo, ele divergiu da maioria em temas caros ao campo progressista e chegou a dar um voto que contrariou entidades que representam a população LGBTQIA+ em julgamento que teve posição favorável até do ministro Kassio Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).