Ex-ministro pede Pix, diz que Bolsonaro gastou R$ 8 milhões doados e cita Eduardo: 'não é barato morar nos EUA'

BRASILIA - O ex-ministro do Turismo Gilson Machado pediu, em suas redes sociais, que seus seguidores façam Pix a Jair Bolsonaro (PL) porque as despesas do ex-presidente “aumentaram”. Um desses gastos, de acordo com ele, é para "ajudar" seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a continuar morando nos Estados Unidos.

De acordo com Gilson, Bolsonaro arrecadou R$ 17 milhões em uma primeira campanha de doação, mas gastou R$ 8 milhões desse dinheiro em um ano e “já começou a desidratar”. Ele indicou que são “centenas de despesas” e “de várias origens”. 

“É por isso a nossa preocupação. A gente vai deixar o presidente desidratar para depois correr atrás e ele começar a não pagar advogado, deixar de ser defendido?” questionou em vídeos publicados em suas redes sociais. 

A despesa com advogado citada pelo ex-ministro acontece no momento em que Bolsonaro é alvo de uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente liderar a organização de um golpe de Estado depois de perder as eleições em 2022. Ele já é réu no caso. 

Além dos custos jurídicos e de agens para viagens, há também os hospitalares, como citou o ex-ministro. Bolsonaro ou, em abril, por uma cirurgia abdominal em um hospital particular em Brasília.  

“Em praticamente um ano, já se foi gasto com advogado, com despesa, com tudo, quase R$ 8 milhões. E agora aumentou a despesa dele [Bolsonaro]. Eu vi ele preocupado com alguns números. Aumentou a despesa dele, principalmente porque ele está tendo Eduardo Bolsonaro lá nos Estados Unidos, que ele está ajudando também e não é barato morar nos Estados Unidos”, disse. 

Gilson Machado acrescentou, nos vídeos, que quem está pedindo Pix é ele, e próprio. "Não é ele, Jair Messias Bolsonaro. E não é inteligência artificial não, sou eu mesmo [pedindo]”, reforçou sobre a autenticidade de seu pedido.