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Ministros de Lula vão discutir ‘intervenções’ para reduzir preços dos alimentos
Segundo o ministro Rui Costa, está será uma das prioridades do governo para 2025; rede de supermercados fez sugestões a Lula
BRASÍLIA - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira (22) que ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) farão reuniões com outros ministros para debater medidas que diminuam os preços dos alimentos. Esta é apontada pelo Planalto como uma das prioridades do governo para 2025.
“Nós vamos fazer algumas reuniões com os ministros da Agricultura [Carlos Fávaro], do Desenvolvimento Agrário [Paulo Teixeira] e da Fazenda [Fernando Haddad] para buscar um conjunto de intervenções que sinalizem para um barateamento dos alimentos”, disse Rui Costa em participação no programa “Bom dia, Ministro”, da EBC.
De acordo com o ministro, no fim de 2024, Lula se reuniu com representantes de supermercados para debater a pauta. Eles teriam sugerido medidas ao presidente, que devem ser implementadas ainda no primeiro bimestre de 2025.
Rui Costa apontou como um dos fatores para a inflação dos alimentos o fato de 2024 ter sido um ano “atípico” do ponto de vista climático, com fortes chuvas em algumas regiões do país e fortes secas em outras.
“Isso comprometeu muitos lugares que tinham produção de alimentos como o arroz. Muita produção de arroz foi perdida em 2024 e isso fez com que, tendo menos oferta do que a procura, o preço sobe. Mas a expectativa nossa é que a safra seja muito melhor, de vários produtos, e isso vai contribuir para o barateamento dos alimentos”, declarou.
Ainda segundo ele, o aumento da renda média do brasileiro também contribuiu para pressionar os preços. “Se aumenta o consumo, as pessoas que vendem vão testando pra ver se o consumidor paga mais”, afirmou.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 10 de janeiro revelaram que os alimentos no domicílio, que são itens utilizados de forma rotineira em casa, tiveram inflação de 8,23% ao longo de todo o ano de 2024.
Os destaques que impactaram esse aumento foram as carnes (20,84%), o café moído (39,60%), o leite (18,83%) e as frutas (12,12%). O índice é medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).