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Em reunião ministerial, Lula cobra redução no preço dos alimentos: ‘Todo ministro sabe que está caro’
O presidente fez a cobrança aos auxiliares na primeira reunião ministerial de 2025, realizada nesta segunda-feira (20)
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou de seus ministros, nesta segunda-feira (20), a redução no preço dos alimentos que, de acordo com ele, “estão caros na mesa do trabalhador”. O petista afirmou que é preciso ter preços compatíveis com o que a população ganha.
“Se a gente trabalhou união e reconstrução, agora a gente vai ter que trabalhar outra coisa importante: reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador, porque os alimentos estão caros na mesa do trabalhador”, disse.
Lula falou na primeira reunião ministerial de 2025, ocasião em que reúne toda sua equipe do primeiro escalão para alinhar as estratégias do governo. Agora, o presidente sinalizou que deve desenhar as ações do governo com foco nos próximos dois anos de governo.
“Todo ministro sabe que o alimento está caro. É uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue na mesa do povo trabalhador, da dona de casa, na mesa do povo brasileiro, em condições compatíveis com o salário que ele ganha”, completou o petista.
O alto preço dos alimentos é um dos desafios do governo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 10 de janeiro revelaram que os alimentos no domicílio, que são itens utilizados de forma rotineira em casa, tiveram inflação de 8,23% ao longo de todo o ano de 2024.
Os destaques que impactaram esse aumento foram as carnes (20,84%), o café moído (39,60%), o leite (18,83%) e as frutas (12,12%). O índice é medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Em maio de 2024, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contou que Lula pergunta para ele o preço das coisas. "O Lula liga para me perguntar coisas do tipo: o preço disso, o preço daquilo. Ontem mesmo ele ligou para perguntar do preço do arroz", disse na época.