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Em gesto aos evangélicos, Lula envia carta à Marcha para Jesus e ressalta 'papel vital' da Igreja

O presidente da República foi representado pelo ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, no evento desta quinta-feira (30)

Por Gabriela Oliva
Atualizado em 30 de maio de 2024 | 16:23

BRASÍLIA. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enviou uma carta nesta quinta-feira (30) à Marcha para Jesus, que ocorreu em São Paulo. No documento, o petista cita o "papel vital da Igreja" e se diz "regozijado" ao ver a dimensão do evento. 

Buscando se aproximar da comunidade evangélica, Lula repetiu o gesto realizado na edição do ano ado do evento, conhecido como “o maior evento cristão do mundo”, não participando do ato e enviando o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, para representá-lo. Em 2023, contudo, Jorge Messias foi vaiado ao mencionar Lula em seu discurso.

A carta, dirigida ao líder da Marcha para Jesus, Apóstolo Estevam Hernandez, começa expressando a honra e alegria do presidente em receber o convite para participar do evento: "Como cristão, sinto-me regozijado de ver a dimensão extraordinária que este evento tomou e o papel significativo que ele desempenha na vida de muitos brasileiros, promovendo valores de paz, fé, amor ao próximo e solidariedade".

Lula destacou a sanção da lei que criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus, durante seu segundo mandato presidencial, em 2009: "Ver esse resultado só aumenta o orgulho que sinto de ter sancionado a Lei que criou este Dia Nacional da Marcha para Jesus, em 2009, ainda no meu segundo mandato como Presidente da República".

Ele também elogiou a capacidade do evento de reunir fiéis de diferentes denominações cristãs do Brasil e do mundo: "Uma das características mais formidáveis da Marcha é a capacidade de reunir fiéis de diferentes igrejas cristãs do Brasil e do mundo, sendo um evento aberto e de inclusão, que permite a participação de toda a população".

O presidente reforçou seu compromisso com a construção de um país mais justo e inclusivo, ressaltando o papel vital da Igreja nesse processo.

"Temos o compromisso profundo, com todos os brasileiros, de construir um país mais justo e inclusivo (...) E a Igreja desempenha um papel vital nesse compromisso, que se reflete na sua ação social e no e espiritual de seus fiéis. Por isso, acredito que, juntos, podemos fazer muito mais pelo bem-estar, a paz e a harmonia de nosso povo", afirmou.