-
Moraes manda intimar ex-comandante do Planalto após ausência em depoimento sobre tentativa de golpe
-
Alckmin a mal e é levado para hospital em Brasília
-
Dino ironiza possível sanção dos EUA a Moraes e diz que ministro pode visitar “Nova Iorque do MA”
-
Departamento de Justiça dos EUA enviou carta a Moraes alertando sobre bloqueio de perfil em rede
-
Lista de imóveis de Zema tem cinco na cidade natal do próprio governador
Salário mínimo em 2025 pode ser afetado pelo corte de gastos do governo Lula? Entenda
Planalto discute medidas para equilibrar as finanças públicas que incluem limitar o reajuste do salário mínimo
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou o dia todo em reunião com ministros para fechar o pacote de corte de gastos. Na semana ada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia afirmado que o texto seria finalizado nesta segunda-feira (25) com o presidente e que o anúncio das medidas para equilibrar as finanças públicas deveria ficar para terça-feira (26).
Entre as medidas que estão em debate, está nova fórmula para reajuste do salário mínimo. Atualmente, a fórmula de reajuste considera a inflação e um ganho equivalente ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Considerando os números atuais, em 2025, o salário mínimo teria um ganho real de 2,9%, podendo chegar a 3,3% em 2026.
A equipe econômica propôs limitar o ganho real a 2,5%, mesma correção máxima da regra fiscal do arcabouço. Essa medida poderia gerar uma economia de R$ 11 bilhões até 2026. Cerca de 27% das despesas primárias do governo federal são indexadas pelo piso, incluindo benefícios previdenciários, assistenciais, abono salarial e seguro-desemprego.
O governo discute há semanas o conjunto medidas que visa garantir o cumprimento do arcabouço fiscal, regra que limita o crescimento das despesas.
Segundo o ministro da Fazenda, a proposta já foi apresentada aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e a alguns líderes parlamentares. Após fechado pelo governo, o texto ainda será votado no Congresso.