ORÇAMENTO

Lula e Haddad se reúnem nesta segunda (25) para fechar pacote de corte de gastos

Também devem participar de reunião na manhã desta segunda-feira Rui Costa e Esther Dweck, além do número dois do Planejamento

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 25 de novembro de 2024 | 09:31

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve dar o aval ao pacote de cortes de gastos nesta segunda-feira (25). Às 10h, ele reunirá, no Palácio do Planalto, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck. Também estará presente o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães.

A equipe deve apresentar a Lula a minuta do texto do ajuste fiscal que, depois de anunciado, ainda precisará ser enviado para análise do Congresso Nacional. Depois de semanas de discussão, a expectativa é que o anúncio público do congelamento orçamentário seja feito até esta terça-feira (26).  

“Na segunda pela manhã, nós vamos bater a redação dos atos que foram minutados pela Casa Civil. Vamos bater com ele [Lula] a redação de um ou outro detalhe, inclusive o acordo que foi feito com a Defesa, que ele soube só informalmente por mim hoje. Com o fim da reunião de segunda-feira, nós estaremos prontos para divulgar. A decisão se faremos isso na própria segunda ou na terça é uma decisão que a comunicação vai tomar, mas os atos já estão minutados”, disse Haddad na última quinta-feira (21). 

O acordo com a Defesa, que inclui mudanças na idade para o militar ir para a reserva e no processo de progressão de carreira, deve render uma economia pública de R$ 2 bilhões ao ano. 

Devem ser bloqueados do Orçamento deste ano, no total, R$ 5 bilhões. Em entrevista à Globonews na quinta-feira, Rui Costa garantiu que, por decisão de Lula, não haverá congelamento em investimentos para saúde e educação.  

“O investimento em saúde e educação não será mexido, porque isso ele considera essencial para transformação das pessoas, a vida humana, cuidar da vida das pessoas. O que transforma a vida de um país, de uma nação, de uma família, é a educação e, portanto, nós não vamos mexer no volume de investimento da educação”, declarou.