-
Zema quer entregar à União mais de 60 imóveis localizados em BH
-
Política em Minas e no Brasil - Brasília, Congresso, ALMG, Câmara de BH e os bastidores
-
Zanin e Moraes estavam em lista de grupo de extermínio
-
Risoleta Neves, Cidade istrativa e escolas estão entre imóveis que Zema quer entregar à União
-
Testemunhas blindam Anderson Torres de omissão no 8/1 e participação em plano de golpe
Oposição desiste de obstrução, mas investe em pedidos de voto nos corredores e até ida ao aeroporto
A bancada do PL liderada por Sóstenes Cavalcante optou por uma mudança de estratégia para alcançar as s necessárias ao requerimento de urgência
BRASÍLIA — O fracasso da oposição em obstruir as votações no plenário da Câmara dos Deputados resultou em uma mudança de estratégia pela bancada do Partido Liberal (PL). A articulação pretende pressionar o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) a pôr em pauta para votação o requerimento de urgência do projeto de lei que anistia os réus e condenados pelos atos do 8 de janeiro.
A principal aposta da oposição é no requerimento de urgência, que exige as s de pelo menos 253 deputados para ser protocolado — até terça-feira (8) à noite, 213 s tinham sido coletadas no documento.
Para acelerar o recolhimento de s, o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), decidiu ir ao aeroporto de Brasília receber os deputados que retornavam à capital nesta tarde de terça-feira. Ele conseguiu duas s com o gesto. As ações corpo-a-corpo se intensificaram durante o dia nos corredores da Câmara dos Deputados.
A bancada do PL ainda contratou um grupo de mulheres para distribuir a versão impressa de um QR Code que leva à página do requerimento no Infoleg — aplicativo usado pelos parlamentares para registrar votos, protocolar projetos e requerimentos.
Antes de iniciar a força-tarefa, o líder Sóstenes orientou a bancada a interromper a obstrução como um aceno ao presidente Hugo Motta, que se colocou à disposição para dialogar com o colégio de líderes sobre a proposta de anistia. "Estamos apostando no diálogo com os colegas parlamentares, que vêm se sensibilizando com essa pauta de justiça, de humanidade e de pacificação nacional", afirmou o líder.
A perspectiva é que, apesar da obstrução, o tema volte à discussão na reunião de líderes de quinta-feira (10).