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Professores da UEMG reagem com cautela à proposta de federalização da instituição
Categoria irá avaliar projeto de Zema para definir posicionamento, mas adianta que “não aceitará” demissões
Os professores da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) ainda vêem com “cautela” o projeto do governo Romeu Zema (Novo) de transferir a gestão da instituição para a União. Diante da possibilidade de federalização, a Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (ADUEMG) informou que irá aguardar a divulgação do conteúdo do projeto de lei e se reunir com a categoria para definir um posicionamento sobre o tema. O vice-governador Mateus Simões (Novo) esteve na Assembleia Legislativa (ALMG) nesta quinta-feira (8 de maio) para apresentar os projetos para adesão de Minas ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag).
Conforme o presidente da associação, Túlio Lopes, os professores pretendem participar de audiências públicas sobre o Propag, entre elas, uma a ser realizada em Brasília no dia 27 de maio. Ele destaca que o momento ainda é de “cautela”, considerando que pretendem verificar a proposta do governo de Minas, bem como os planos do governo federal para a universidade.
“Vamos buscar conhecer e analisar a proposta, consultar, caso tenha a transferência, quais serão as condições para os trabalhadores”, diz. “Mas nós não vamos aceitar demissões de funcionários ou retiradas de direitos. Vamos analisar e seguir defendendo a construção de uma universidade pública gratuita e popular de qualidade.”
Durante a reunião na ALMG, o vice-governador estimou que, ao ar a UEMG para a União, seria possível abater R$ 500 milhões da dívida de Minas, que beira os R$ 165 bilhões. Simões explicou que a ideia seria uma federalização da instituição, de forma que Minas consiga rear o patrimônio da UEMG para o governo federal sem que haja “prejuízos” aos alunos e professores.
A UEMG é um dos ativos que Zema quer entregar à União para abatimento da dívida. Além da instituição, há também projetos envolvendo a Codemig, a Cemig, a Copasa e a Empresa Mineira de Comunicação (EMC). No total, foram apresentados à ALMG 12 projetos para adesão ao Propag.