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Fernando Diniz deixou boa impressão no primeiro teste, mas terá desafios
Treinador assumiu de forma interina a seleção brasileira com jogos pelas eliminatórias
Confesso que sou fã das ideias propostas pelo técnico Fernando Diniz que, ao menos provisoriamente, é o comandante da seleção brasileira. Neste ano de 2023, o Fluminense comandado por ele foi o time que, em um certo espaço de tempo, foi o que mais encantou no futebol nacional. Futebol ofensivo, de movimentação, técnico e organizado.
Entre os nomes do atual momento do futebol nacional, sem dúvida, era a melhor opção para o cargo - se vai conseguir se adequar com a divisão de tempo com o trabalho no Flu, é outra história. E não sei se realmente Ancelotti virá. Estou usando o termo interino para Diniz só para constar mesmo.
Seu primeiro teste não podia vir em melhor hora. Contra a fraca Bolívia e uma Belém que tratou a seleção com uma incrível adoração. E Diniz fez o que tinha que ser feito, ao montar uma equipe com os melhores nomes possíveis e dando rodagem para peças ao longo do jogo.
Mas terá desafios. As eliminatórias sul-americanas não são parâmetro para o Brasil, que, se já costumava ter classificações tranquilas para as Copas, com o acréscimo de vagas, vai ser mais sossegado ainda. Isso sem falar no excesso de jogos contra os mesmos adversários, reforçado ainda pela Copa América e pelos calendários mais s dos grandes europeus.
Portanto, o treinador vai ter que testar o poderio contra seleções de ponta para ter uma noção melhor do que tem em mãos. Se o Brasil fez o que tinha que ser feito contra a Bolívia e goleou o rival, não dá para dizer que foi testado. Algumas boas peças já despontam como absolutas, como Bruno Guimarães, Rodrygo e o líder Casemiro.
Neymar vai jogar, claro. E é inegável que joga demais. Tem ainda Vinicius Júnior, um dos destaques 'europeus'. Acho que Joeliton, taticamente, tem muito a acrescentar e pode ganhar um espaço, assim como Martinelli. Gosto da opção de Ederson no gol. Diniz vai ter que pensar não só em testar o poderio contra times melhores como também, a partir disso, definir como vai construir a defesa e, especialmente, as laterais. Na frente, Richarlison não está em boa fase e isso o tem incomodado. Diniz tem a missão de pensar quem vai ser seu camisa 9.
São os primeiros desafios que aparecem em um momento inicial. O time tem muito a se desenvolver e acho que esse desenvolvimento pode ser com Diniz. Tem que aplaudir quando vai bem contra as seleções mais frágeis, mas também não pode tapar o sol com a peneira. É para encarar os 'cachorros grandes'.