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Preço do diesel tem defasagem de até R$ 0,50 no Brasil e Petrobras reúne diretores nesta quarta
Importadores de combustíveis pedem um aumento no valor; Conselho de istração da estatal se reúne para debater o assunto

O preço do diesel no Brasil está defasado em até R$ 0,50, de acordo com relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). O cálculo é feito em comparação aos valores praticados no mercado internacional, que seguem a cotação do barril de petróleo e as variações do dólar.
Nesta segunda-feira (27), o presidente Lula (PT) se reuniu, no Palácio do Planalto, com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o Ministro da Casa Civil, Rui Costa. O encontro debateu a situação do preço dos combustíveis no Brasil, já que a estatal não reajusta as cifras pagas para abastecer com diesel desde dezembro de 2023.
À reportagem de O TEMPO, nos últimos dias, o presidente da Abicom, Sérgio Araújo, salientou que a defasagem tem consequências que podem afetar os consumidores caso não se tenha um reajuste da Petrobras.
"Os importadores independentes podem se afastar da atividade, deixar de fazer a importação em função da maior dificuldade para comercialização do produto que está mais caro. Não temos nenhuma indicação de desabastecimento, mas, sem dúvidas, que o preço defasado afasta os importadores", exemplificou.
A Petrobras não informa se haverá reajuste no preço do diesel nas próximas semanas. A estatal afirmou, apenas, "que segue observando os fundamentos de mercado e, por questões concorrenciais, não pode antecipar suas decisões".
Nesta quarta-feira (29), o Conselho de istração da empresa vai se reunir e discutir a situação.
Reajuste
A partir do dia 1º de fevereiro, os preços da gasolina e do diesel vão subir nos postos, após uma alteração nos valores do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidem sobre os combustíveis. A mudança foi aprovada por governadores. O crescimento valerá para todos os estados do Brasil, e ocorre em momento de pressão sobre a política de preços da Petrobras.
A mudança em relação ao ICMS foi aprovada em novembro do ano ado, em reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). No caso da gasolina, a cobrança do tributo deve subir R$ 0,10, ando de R$ 1,3721 para cerca de R$ 1,47 por litro. O salto, nesse caso, será de 7,14%. Já para diesel e biodiesel, o ICMS subirá de R$ 1,0635 para R$ 1,12 por litro, um crescimento de 5,31%.