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Três deles tinham restrição com a Justiça brasileira e, por isso, ficaram sob custódia da PF
No último sábado (24 de maio), o governo Federal recepcionou 103 brasileiros repatriados dos Estados Unidos. O grupo desembarcou primeiro no Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM), no Aeroporto Internacional de Fortaleza, no Ceará, mas, em seguida, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) seguiu para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, com 76 dos cidadãos deportados.
Dos 103 brasileiros que chegaram ao país, 90 eram homens e 13 mulheres, sendo quase 40% deles com idades entre 18 e 29 anos. Entre eles, três tinham restrições com a Justiça e, por isso, foram mantidos sob custódia da Polícia Federal (PF).
"Recebemos mais um voo de repatriados com essa grande articulação das estruturas do governo Federal e dos governos de Minas Gerais e do Ceará, que têm garantido um acolhimento seguro, humanizado e, sobretudo, célere para que as pessoas voltem para as suas casas em segurança. Esse é o dever dos órgãos de Estado, que prevê a garantia dos direitos daqueles que voltam ao país. O Brasil é dos brasileiros, e a gente continuará na luta pelos direitos humanos dos repatriados”, disse o secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Bruno Teixeira.
Desde fevereiro deste ano, o Brasil já recebeu 783 repatriados em situação de vulnerabilidade no exterior, especialmente nos EUA. As operações aconteceram nos dias 7 e 21 de fevereiro, 15 e 28 de março, 11 e 25 de abril e 9 e 24 de maio. Destes quase 800 repatriados, 616 são homens, 155 mulheres e 12 não tiveram o gênero informado.
Acolhimento humanizado
Ainda conforme o governo Federal, os deputados que retornaram ao país receberam um acolhimento humanizado, com recebimento de kits de higiene, alimentação, apoio psicossocial e orientações sobre como ar serviços públicos essenciais, como o Sistema Único de Assistência Social (Suas), Sistema Único de Saúde (SUS), Defensoria Pública da União e atendimento consular.
Além disso, pessoas em situação de vulnerabilidade, como idosos, pessoas com deficiência e população LGBTQIA+, ainda recebem acompanhamento especializado. "Para aqueles que não têm um local para ficar quando chegam, o governo Federal oferece estrutura de acolhimento provisório com alimentação e acomodação, além do custeio de agens de ônibus para o retorno seguro às cidades de origem, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)", divulgou o governo brasileiro.