O Atlético comunicou, nesta segunda-feira, que está emprestando o atacante Brahian Palacios ao futebol árabe. O atleta já viajou para realizar exames médicos. Dando tudo certo, vai contrato de cessão, com valor de compra fixado. Ao que tudo indica, portanto, acabou a agem do colombiano pelo Galo, e acho que dá pra gente resumir com poucas palavras: boa tentativa, mas resultado frustrante.
Buscar jovens jogadores - com potencial de crescimento - é, quase sempre, uma boa ideia. O mercado sul-americano tem muitos talentos, e contratar atletas neste perfil faz total sentido. Quando dá certo, além de resultado em campo, o resultado financeiro costuma ser espetacular, já que o Brasil é uma vitrine muito maior do que qualquer outra liga sul-americana, e jogar bem por aqui faz o valor de mercado de qualquer atleta se multiplicar. Quando dá errado, a solução a a ser tentar, pelo menos, recuperar o investimento. É o caso.
Foram 3 milhões de dólares pago pelo Atlético pelo jogador, que chegou em março do ano ado. De lá pra cá, foram 33 jogos, apenas dois gols e quatro assistências. Além dos números tímidos, desempenho também muito distante do que esperávamos. Temos um elenco curto e, mesmo assim, não dá pra dizer que Palacios fará grande falta, o que prova que ele nunca foi um protagonista por aqui.
O insucesso com esse jogador não pode ser um carimbo para os próximos. Palacios não vingou, mas o próximo pode vingar (tá na hora, inclusive, de a gente achar de novo uma joia desconhecida, tipo aconteceu com o Savarino em 2020). Tomara que Palacios jogue bem nos Emirados pra o Galo recuperar o que investiu nele. E bora pra próxima.
Sobre o elenco, nada novo sob o sol. Segue curtinho e precisando (muito) de contratações que vão aumentar consideravelmente nosso nível técnico. Tomara que elas cheguem, apesar de eu não acreditar muito.
Saudações.