'CÊ' ACREDITA?

Gamers assistem mais a vídeos do que jogam; veja a estatística

Pesquisa foi realizada entre 2023 e 2024 em países como EUA e Coreia do Sul, além do Brasil

Por André Willis
Publicado em 05 de dezembro de 2024 | 20:52

Ser gamer está diretamente ligado às várias plataformas de jogos, como os portáteis, mobile, computador e consoles. Se tratando de videogames, um estudo realizado pelo instituto de pesquisa MIDiA revelou que os proprietários de consoles aram a ter um comportamento surpreendente: os jogadores am mais tempo assistindo a vídeos em plataformas como Twitch e Youtube do que aproveitando a jogatina.

De acordo com o instituto, os dados do estudo foram coletados no segundo trimestre de 2024 e 2024, que foi realizado nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, Alemanha, França, Suécia e Coreia do Sul, além do Brasil.

Números inesperados

O relatório revelou uma estatística que pode ter surpreendido a comunidade gamer, já que os jogadores têm uma média de 8,5 horas assistindo vídeos contra 7,4 horas que gastam para se divertir jogando videogame. Uma das justificativas para esse resultado é que muitas pessoas gostam de assistir, nas plataformas de vídeos, produtores de conteúdos jogando suas franquias favoritas.

Usuários de PC estão envolvidos

Aqueles que gostam de jogar através do computador também estão incluídos na pesquisa, já que, em conjunto com os que têm videogame, somam 24% dos telespectadores que consomem vídeos relacionados a jogos pelo menos uma vez por mês.

O levantamento do instituto de pesquisa MIDiA ainda mostrou que esse recorte tende a representar os gamers que fazem microtransações, aquelas compras de itens e conteúdos dentro dos jogos.

Nova forma de consumir pode acontecer?

Rhys Elliott, Analista de Jogos da MIDiA Research e autor do estudo, falou sobre as novas possibilidades após o cenário revelado pela pesquisa. “É hora de os editores de jogos pensarem no vídeo in-game como algo além do marketing sozinho. Ao resgatar o engajamento do vídeo, os editores têm o potencial de desbloquear novos fluxos de receita, como publicidade, e impulsionar o crescimento", disse.