A Polícia Civil de São Paulo está investigando as circunstâncias da morte de Edson Café, ex-integrante do grupo Raça Negra, que foi encontrado desacordado em uma rua da capital no dia 31 de maio. Ele chegou a ser levado ao Hospital Municipal do Tatuapé, na Zona Leste, mas já estava sem vida. A ocorrência foi registrada como “morte suspeita” no 52º Distrito Policial, localizado no Parque São Jorge. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o corpo foi identificado no Instituto Médico Legal (IML) e entregue à família após exames periciais.
Edson Café, de 69 anos, teve uma trajetória marcada tanto pelo sucesso quanto por dificuldades pessoais. Entre 1992 e 2005, ele foi músico do Raça Negra, tocando violão e pandeirola. No entanto, após sofrer um AVC que comprometeu sua mobilidade, ele deixou a banda e ou a enfrentar problemas com dependência química. Nos últimos anos, chegou a viver em situação de rua no Rio de Janeiro, o que preocupou fãs e pessoas próximas.
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A morte de Edson gerou comoção nas redes sociais, principalmente pela ausência de manifestações públicas dos atuais integrantes do Raça Negra. Diversos internautas questionaram a falta de homenagens. “Impressionante! Nenhuma homenagem ao falecido”, comentou uma seguidora. Outro internauta perguntou: “Não haverá nenhuma nota de pesar?” A indignação se espalhou, refletindo o carinho que o público ainda nutre por ele.
A assessoria do grupo respondeu às críticas dizendo que Edson já não fazia parte da formação havia mais de duas décadas e, por isso, não emitiria comunicado oficial. A postura gerou debate sobre a responsabilidade de antigos colegas de banda em reconhecerem publicamente a importância de ex-integrantes em suas trajetórias.
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