Internautas reagem à representação da obra 'A Última Ceia' na abertura da Olimpíada

A representação do quadro "A Última Ceia", de Leonardo da Vinci, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, nesta sexta-feira (26 de julho), foi motivo de discussão nas redes sociais. Durante o evento, a cena, que recorda o encontro de Jesus com seus discípulos, foi protagonizada por drag queens. Eles criaram um desfile para homenagear a moda sa.

"A lacração não para. Não existe mesmo respeito à religião", escreveu uma usuária do X, antigo Twitter. Para outro usuário, a encenação teve como objetivo ar uma mensagem de inclusão. "Nem todo mundo ao redor de um mesa, com aparelhos de DJ, está fazendo uma Santa Ceia. Nem tudo é sobre cristianismo, às vezes é sobre inclusão", publicou.

No perfil dos Jogos Paris 2024, o momento foi definido como a maior discoteca da França. "A Cerimônia de Abertura  é a maior discoteca da França. Celebridades apresentam jovens talentos de designers ses, enquanto a DJ Barbara Butch fornece as músicas. O momento perfeito para a chegada das últimas delegações", escreveu.

Entre os artistas que participaram da cena estavam Nicky Doll, participante da 12ª temporada de Rupaul’s Drag Race, um reality show onde os participantes ficam confinados e precisam ar por provas semanais para garantir a permanência. Atualmente, ela é a responsável por apresentar a versão sa da competição.

Outros participantes foram Paloma, vencedora da primeira edição do reality na França, além de Piche e Vespi, ambas da segunda temporada.

A obra

"A Última Ceia" foi pintada por Leonardo da Vinci entre 1495 e 1498. O quadro está disponível no refeitório da Igreja Santa Maria delle Grazie, em Milão, na Itália. A obra é uma das mais conhecidas no mundo e estudada por diversos especialistas, já que a imagem conta com diversas mensagens subliminares.