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Rebeca Silva leva ouro no judô e Brasil bate recorde de medalhas douradas nas Paralimpíadas
Neste sábado, o judô brasileiro também conquistou ouro com Arthur Silva e Willians Araújo, totalizando 23 medalhas e superando as 22 conquistadas em 2020
A brasileira Rebeca Silva, 22, venceu a rival cubana Sheyla Estupinan, 23, neste sábado (7) na Arena Campo de Marte e conquistou mais um ouro para o judô nos Jogos Paralímpicos de Paris. A conquista ajudou o Brasil a alcançar a maior campanha de sua história. Com 23 medalhas de ouro, a delegação superou as 22 obtidas em Tóquio, em 2020.
O Brasil também já conquistou 13 medalhas a mais em comparação à ultima competição. Em Paris, o Brasil já soma 85 medalhas (23 de ouro, 25 de prata e 37 de bronze). Já em Tóquio, o Brasil somou 72 (22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze).
Rebeca conquistou a 23ª medalha de ouro na categoria acima de 70 kg, classificação J2. Os judocas são separados em duas categorias de deficiência visual: J1 (cegos totais ou com percepção de luz) e J2 (atletas que conseguem definir imagens). Em Paris, essa é a primeira vez que a modalidade tem a divisão na classificação.
"Eu não estou acreditando, eu não acredito. Depois de tudo que ei, é muito orgulho. Eu não estou acreditando ainda", falou empolgada, logo após deixar o tatame.
Com 1min12s, a brasileira recebeu uma punição - as lutas do judô têm quatro minutos. Em seguida, porém, conseguiu levar a cubana ao solo com um tani-otoshi, golpe que lhe rendeu a pontuação de um wazari.
A cubana, mais leve, tentava a entrada com os pés a todo momento, enquanto a brasileira buscava se impor com seu maior físico.
Quando faltavam 1min05s, a brasileira, que aparentava mais cansaço, levou outra punição por falta de combatividade, quando escapou por pouco de uma entrada - Estupinan, nervosa, chegou a bater com as mãos no tatame.
Logo em seguida, quando as duas estavam no solo, a brasileira conseguiu o ippon e a vitória.
"Eu só via na minha cabeça, não desista, vá até o final. E eu consegui, eu não acredito ainda", repetiu.
No Parapan de Santiago, em 2023, Rebeca perdeu a semifinal para a cubana em decisão polêmica. O juiz validou um golpe após o comando de interrupção do combate. A brasileira saiu da competição com o bronze, enquanto Estupinan foi a campeã.
A paulista de São Bernardo do Campo tem deficiência visual por conta da genética da família. Conheceu o judô em 2013, por meio de um projeto.
Outras conquistas no judô
Só neste sábado, o judô conquistou três medalhas de ouro. Além de Rebeca, o país obteve também as vitórias de Arthur Silva, até 90 kg - J1, e Willians Araújo, acima de 90 kg - J1.
(Folhapress)