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O Internacional toma gol no começo a cada 1,6 jogo

Nas últimas dez partidas, foram seis gols entre os três e os dez minutos

Por Lance
Publicado em 26 de maio de 2025 | 15:19

Os primeiros dez minutos de partida viraram motivo de tensão para o torcedor do Internacional. Nos últimos dez enfrentamento, por Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores da América, nas quais tomou 17 gols, seis dessas bolas na rede foram antes dos dez minutos de confronto. A situação também tem inquietado os jogadores e o técnico Roger Machado.

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Esse cenário fez com que o Alvirrubro saísse atrás nesses confrontos, tendo que buscar o resultado. Em apenas um deles conseguiu a virada. Outros três terminaram empatados. E um terminou em goleada para o adversário.

Tudo começou na Libertadores

A situação começou no dia 22 de abril, na Libertadores. O enfrentamento era pela terceira rodada da fase de grupos, e a vitória considerada quase certa. Isso porque o Nacional-URU vinha de duas derrotas no torneio. Mas aos cinco minutos , Millán abriu para o Bolso. E aos dez, Boggio ampliou. Os uruguaios ainda fariam o terceiro, antes que o Colorado iniciasse a reação que levou ao empate de 3 a 3.

Quatro dias depois, foi a vez do Juventude. Como contra o Nacional, o jogo era no Beira-Rio. Batalla abriu o placar para o time serrano logo aos três minutos de jogo. O Alvirrubro reagiu cedo. Empatou e virou com gols de Victor Gabriel. Fez mais um, com Rafael Borré no segundo tempo.

Depois, no Dia das Mães, em 11 de maio, o Inter tomou a goleada de 4 a 0 do Botafogo. Igor Jesus abriu o placar aos nove. Depois vieram dois empates. Dia 18, Jemmes fez aos sete para o Mirassol. E neste domingo (26), Barletta marcou aos seis para o Sport.

Jogadores comentam situação

Na saída de campo para o intervalo, na Ilha do Retiro, Thiago Maia, que assumiu a braçadeira de capitão na ausência de Alan Patrick e Vitão, comentou mais um gol no começo do jogo:

– Difícil. Todo jogo a gente parece entrar dormindo. Precisa tomar um gol para acordar.

Gustavo Prado, autor do gol de empate, também falou, já na zona mista:

– Acho que o gol cedo interferiu um pouco. Voltamos para o segundo tempo para empatar ou até buscar a virada.

Roger avalia o que fazer

Questionado na coletivo sobre o que vem se repetindo, o técnico Roger Machado itiu que isso tem lhe incomodado.

– Não há uma única explicação. A gente busca solucionar esses problemas, pois isso gera um desgaste muito grande – declarou Roger.

Perguntado sobre quais medidas devem ser tomadas, o treinador avaliou que a questão é mais emocional do que técnica ou tática:

— Manter o nível de concentração alta no começo da partida. É entender o que o jogo pede da parte individual e coletiva. É afastar o adversário do nosso gol, saber jogar com a ansiedade do adversário, por vezes fazendo o jogo esfriar um pouco mais. Devemos ser contundentes quando atacarmos para eles terem o receio de que vamos conseguir levar perigo. É um conjunto de fatores.

Jogadores comemoram o gol em Internacional x Nacional-URU, no Beira-Rio. (foto: SILVIO AVILA / AFP)
Jogadores comemoram o gol antes dos dez minutos (foto: SILVIO AVILA / AFP)