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Paiva explica como transformou Cuiabano em ponteiro no Botafogo
Improvisado na função, jogador virou arma ofensiva do time
Quando Cuiabano apareceu como ponteiro diante do Carabobo, na quarta rodada da fase de grupos da Libertadores, boa parte da torcida do Botafogo perdeu a paciência com o técnico Renato Paiva. Àquela altura, o time balançava na competição e vinha de resultados irregulares no Brasileirão. Mas Cuiabano foi bem na função, marcou um dos gols naquela vitória por 2 a 1, fora de casa, e, desde então, tem se mostrado bem à vontade na posição.
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Nesta quinta-feira (29), Paiva explicou a decisão de colocar Cuiabano mais à frente. Ele itiu que o fato de o Botafogo estar com uma série de desfalques pesou, mas que a escolha pelo lateral não foi mero improviso de ocasião.
— Tem a ver, primeiro, com as características dos jogadores. Depois, não vou mentir, obviamente, pela necessidade de encontrar soluções. É o que eu digo: o treinador tem que ser um solucionador, e não uma pessoa que chora em problemas, porque eles vão sempre aparecer — explicou Renato Paiva, em entrevista ao "SporTV".
À época, Cuiabano e Alex Telles vinham se revezando na titularidade na lateral-esquerda. Com os dois em alta, deixar um deles no banco em um momento que o Botafogo carecia de jogadores de qualidade na frente deixava de ser uma opção.
— Telles e Cuiabano, os dois muito bem, quer a treinar, quer a jogar. E como eu gosto muito de meritocracia, dar mérito a quem faz por onde, comecei a perceber que era ali uma oportunidade para colocar o Cuiabano mais à frente — acrescentou o técnico do Botafogo.
Treinador cita característica de 'finalizador' de Cuiabano no Botafogo
De acordo com Renato Paiva, a qualidade no apoio e, sobretudo, a “potência” de Cuiabano pesaram para que o lateral virasse ponteiro no Botafogo.
— É um jogador muito agudo, é um jogador muito potente, um jogador que, num espaço curto, põe na frente e, com a sua potência, vai embora. E porque é um jogador que tem finalização. Então, como eu quero que os meus laterais cheguem às zonas de finalização, bem como os pontas, eu encontrei no Cuiabano um jogador mais de terminar jogadas, ou de fazer assistência no último e, ou no um contra um. Também senti que a nossa equipe faltava um bocadinho esse um contra um, esse desequilíbrio individual. Então foi por isto.
