Paris 2024 será a primeira Olimpíada da história com equidade de gênero

Paris 2024 será a primeira edição dos Jogos da história a alcançar a paridade numérica de gênero nas competições, com o mesmo número de atletas femininos e masculinos. Serão 5.250 homens e 5.250 mulheres. Até julho têm janelas de classificação.

Nunca o total de brasileiras foi maior que o de brasileiros entre os enviados a uma Olimpíada. São 163 vagas garantidas, até o momento, sendo 101 femininas, 47 masculinas e outras 15 sem gênero (no hipismo, as mulheres competem com os homens e a natação não tem definição nas provas de revezamento).

"A gente tem uma área dentro do COB de Mulheres no Esporte que vêm trabalhando desde 2022. Uma área transversal que conversa com várias outras e não fica só em um departamento. Cada vez mais queremos ter iniciativas que reforçam esse pilar estratégico, não só do COB, mas do movimento olímpico global de equidade de gênero”, Gustavo Herbetta, diretor de marketing do COB.

A vantagem feminina até agora se deve aos esportes coletivos. Isso porque as seleções femininas de rúgbi, handebol e futebol estão garantidas. A masculina sequer classificou, e as de rúgbi e handebol ainda disputam pré-olímpico.

Retrospecto

 No Pan de Santiago, no ano ado, foi a primeira vez que as mulheres conquistaram mais medalhas que os homens. No total, 33 ouros e 95 medalhas com as mulheres, e 30 ouros e 92 medalhas com os homens. 

Além disso, no Pan de 2023, três mulheres saíram de Santiago como as principais multimedalhistas da delegação, cada uma com cinco pódios. Bárbara Domingos (ginástica rítmica) somou três de ouro e duas de prata. Stephanie Balduccini (natação), saiu com um ouro três pratas e um bronze, e Flávia Saraiva (ginástica artística), conquistou quatro de prata e uma de bronze.