A seleção brasileira está na reta final da preparação para o Mundial de Judô, principal competição da modalidade neste primeiro ano de ciclo olímpico. Durante evento realizado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) nesta quarta-feira (4), o técnico da equipe masculina, Kiko Pereira, falou sobre o processo de renovação do grupo após os Jogos de Paris.

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Entre as principais mudanças em relação à delegação que disputou as Olimpíadas de 2024, está a ausência de Rafael Silva, o Baby, que anunciou a aposentadoria aos 37 anos, com dois bronzes olímpicos no currículo. Além disso, também não vão ao Mundial os medalhistas William Lima e Guilherme Schimidt, que se recuperam de lesão.

- Temos três estreantes no Campeonato Mundial, fizemos essa mescla com os mais experientes, comparada com a equipe que foi para os Jogos Olímpicos, temos uma renovação de praticamente 40%. Tivemos, no ano ado, a aposentadoria do Baby, depois de uma carreira linda, tivemos ainda a lesão e a recuperação de dois atletas, que foram aos Jogos Olímpicos, e conseguimos trazer essa fase de oportunizar e dar o à renovação.

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Daniel Cargnin, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Michel Augusto, que integraram a seleção em Paris, permanecem no grupo para o Mundial.

Daniel Cargnin é medalhista olímpico e mundial
Daniel Cargnin é medalhista olímpico e mundial (Foto: Divulgação/ Sogipa)

Expectativa para o Mundial

O Mundial de Judô acontece entre os dias 13 a 20 de junho em Budapeste, capital da Hungria. Segundo Kiko Pereira, a competição pode ser até mais desafiadora do que os Jogos Olímpicos, com rivais de alto nível.

- Nós temos uma camisa pesada, uma camisa de muitas conquistas, são nove campeões mundiais, quem sabe conseguimos o décimo nessa edição. Quando a gente entra nos maiores cenários do judô mundial, nossa presença é forte, todo mundo reconhece o judô brasileiro, e a nossa expectativa é muito forte. Temos três atletas que serão cabeças de chave, que têm uma primeira vantagem sobre os outros atletas. Tecnicamente, muitas vezes o campeonato mundial é mais forte do que os próprios Jogos Olímpicos, porque os principais países do mundo em algumas categorias entram com dois atletas - finalizou.