Gostaria de falar com vocês, hoje, sobre minha estreia dupla ocorrida no final de semana que ou, durante minha segunda participação no BRB Stock Car Pro Series, naquela que foi a terceira etapa do Campeonato Brasileiro. Como disse na coluna ada, a rodada marcou minha primeira vez no Autódromo do Velopark, na gaúcha Nova Santa Rita, e meu ingresso na equipe A. Mattheis Motorsport.
Larguei em 29º na corrida Sprint e cheguei em 17º. No domingão gelado do Rio Grande do Sul, fui P23 na bandeirada final. Obviamente que eu quero muito mais do que isso, mas estou encarando esse período com muita serenidade, uma vez que eu também estou me adaptando ao carro e à categoria. Na verdade, tivemos alguns problemas que impediram resultados melhores. O lado bom é que alguns deles já foram resolvidos lá mesmo, no Velopark. Outros, por certo, já não mais estarão presentes no Velocitta.
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Por outro lado, o entrosamento foi muito rápido com todos da equipe A. Mattheis. É um grupo extremamente capacitado e dedicado, que me recebeu com muita alegria e, realmente, me senti em casa. Também foi extremamente positiva a possibilidade de andar bastante com o carro. Como vocês sabem, é um carro novo, sob o conceito SUV, extremamente moderno, com muita eletrônica embarcada e novidades tecnológicas.

Problemas normais na fase inicial
É normal que alguns problemas ocorram nessa fase inicial, mas tudo vai se resolver rapidamente. O legal é que a categoria, mesmo nesse momento de muita novidade, se mantém extremamente competitiva, praticamente com todos os carros dentro do mesmo segundo. Isso se refletiu nas duas corridas do final de semana, a Sprint (30 minutos) no sábado e a principal, de 50 minutos no domingo.
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Depois da correria das duas primeiras etapas que participei, essa é a primeira vez que o meu SNG-01 Chevrolet Tracker número 06 poderá ser trabalhado com calma na oficina. Quando digo ‘correria’, vou dar exemplos para vocês. Para a prova de Interlagos, a RTR teve praticamente três dias para trabalhar no carro, antes do transporte para a pista. A A. Mattheis teve mais ou menos o mesmo tempo, antes de o equipamento seguir viagem para o Rio Grande do Sul. Agora, porém, serão três semanas até o Velocitta, em Mogi Guaçu. Então, pelo menos comparando com as duas anteriores, haverá mais tempo de preparação.
Por hoje é isso. Vou ficar por aqui, desejando a todos um excelente final de semana e agasalhem-se, pois está frio. Até semana que vem!
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