Com agem vitoriosa pelo Cruzeiro, o ex-zagueiro Edu Dracena projeta um futuro promissor para o clube. Tomando como base tudo o que presenciou como diretor técnico do time estrelado, entre 2024 e 2025, o ex-defensor tem fé de que a Raposa vai brigar forte por títulos em breve, inclusive batendo de frente com outros grandes clubes do Brasil.  

Dracena cita o profissionalismo que há no Cruzeiro no momento. O atual comentarista da Band aponta também o amor de Pedro Lourenço pelo clube como fator que pode fazer o Cruzeiro ir longe nos seus objetivos. O ex-atleta avalia que, em breve, a Raposa vai figurar como uma das grandes forças do futebol brasileiro.

“Eu vejo que muito em breve, vai ser uma das potências junto com Palmeiras e Flamengo. Vi o profissionalismo, o Pedrinho é apaixonado pelo Cruzeiro e não vai medir esforços para que o Cruzeiro brigue novamente por títulos”, afirmou, em entrevista ao Charla Podcast. 

Porém Dracena pede paciência aos torcedores celestes. O ex-defensor afirma que é preciso tempo para que as coisas aconteçam dentro de campo. Edu alerta que não basta apenas contratar um bom elenco. Outros fatores também são importantes para que um time de futebol tenha sucesso. 

“Não é porque você tem dinheiro e vai contratar que as coisas vão acontecer dentro do campo. Dentro do campo pode não dar liga, jogador não se encaixar. Fora isso, o ambiente de trabalho é primordial, você tem que saber gerir o ego e vaidade dos caras. Uma das minhas funções no Cruzeiro era ser o elo entre diretoria, jogadores e comissão técnica”, relembra.

Ao citar seu cargo de gestor no Cruzeiro, inclusive, Edu Dracena revela que precisou atuar como ‘bombeiro’ em várias situações. Uma das misões do ex-atleta foi gerir insatisfações do elenco em relação a decisões de treinadores. Durante o tempo em que Edu foi gestor no clube, Fernando Seabra e Fernando Diniz treinaram a Raposa. 

“Quantas vezes eu fui chamado de bombeiro? Porque era só apagar fogo. Quantas vezes jogador chegou em mim bravo com o treinador, querendo xingar. Eu cheguei e falei ‘Calma, vai chegar sua hora. Treina que daqui a pouco ele vai te colocar. Aí se você não treinar, ele vai te colocar e você não vai jogar bem e vai estar dando razão para ele’. Eu era aquele cara paizão, que ficava mais como psicólogo”, relembrou.