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Zema foi negligente e omisso em relação à dívida com a União, diz Silveira
Ministro de Minas e Energia afirmou que postura do governador reforça intenção de resolver problemas da própria gestão, em vez de sanar dificuldades do Estado

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a postura do governador Romeu Zema (Novo) em relação à dívida que o Estado tem com a União – superior a R$ 160 bilhões. Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (7), ele respondeu às declarações feitas pelo chefe do Executivo no dia anterior, afirmando que a alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) apresentado ao governo federal não tinha avançado para além da “falação”.
“Mais uma vez ficou patente a negligência, a omissão e até a irresponsabilidade do governador Romeu Zema. Eu já vinha alertando, há mais de um ano, que nós tínhamos o presidente [do Congresso Nacional] mineiro, Rodrigo Pacheco, se colocando à disposição, mesmo antes do governo do presidente Lula, para intermediar uma composição que pudesse resolver de forma definitiva a situação de Minas Gerais, não a do governo”, pontuou Silveira.
O plano em questão foi elaborado pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD), que se reuniu nesta manhã com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar do tema. O titular da pasta de Minas e Energia argumentou que se trata de uma proposta “serena, equilibrada, com conteúdo extremamente discutido com técnicos do Senado e com técnicos externos”.
Silveira ainda acrescentou que o presidente Lula (PT) está sensível à situação e disposto a encontrar uma saída que solucione o problema de Minas Gerais sem prejudicar a população ou os servidores públicos, preservando as “condições mínimas” para a prestação de serviços em áreas como saúde, educação e segurança pública.
Ele também mencionou que “quer acreditar” na boa-fé do governador Zema, “porque ele nos disse que via com muito bons olhos a proposta apresentada pelo presidente Rodrigo Pacheco”, destacando que a sugestão, se for acatada, servirá “também de parâmetro federativo para outros estados que encontram-se na mesma situação”.