Diante de toda a repercussão da sua declaração feita no 59º Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes (UNE), nessa quarta-feira (12), em Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu se manifestar e afirmou que, ao usar o termo “derrotamos o bolsonarismo”, se referia ao “extremo golpista”.

Horas depois de o STF ter divulgado uma nota afirmando que a fala se referia ao voto popular e não a nenhum ato da instituição, Barroso seguiu o mesmo caminho. Na mensagem, publicada no final da tarde desta quinta-feira (13) no site do Supremo e em uma de suas redes sociais, o magistrado garantiu que nunca quis ofender os eleitores que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou criticar conservadores.

Barroso disse que a expressão usada se referia aos extremistas que invadiram as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, grupo que, segundo ele, representa uma "minoria". "Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas.”