BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se esquivou de comentar sobre as emendas parlamentares que estão sendo o motivo de uma queda de braço entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

O deputado, que tem apoiado uma lida de parlamentares da direita na aprovação de pautas anti-STF, foi um dos homenageados, nesta terça- feira (22), do troféu Dom Quixote e Sancho Pança, condecoração concedida pela revista Justiça e Cidadania a autoridades e personalidades do meio jurídico. 

Ao ser questionado sobre como vai tratar o assunto com o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, e com o ministro Flávio Dino, relator de ações que questionam a destinação dos recursos, Lira não quis falar sobre o assunto. Uma audiência entre eles e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o advogado-geral da União, Jorge Messias, está marcada para a tarde desta quarta-feira, no Supremo.

“Tenha paciência, aqui não”, cortou Lita ao ser abordado por jornalistas. O deputado saiu do Palácio do STF sem falar mais sobre o assunto. 

A premiação na qual Arthur Lira foi condecorado é concedida a personalidades que “mais se destacaram em defesa da ética, da Justiça e dos direitos da cidadania”, de acordo com a publicação.