O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decretou intervenção federal no Distrito Federal na tarde deste domingo (8) após atos de violência e falhas na segurança pública. A medida vale até 31 de janeiro de 2023.

Para o posto de interventor, foi nomeado pelo petista o jornalista e secretário-executivo do ministério da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Garcia Cappelli, que fica subordinado ao chefe do Executivo federal. Em seu perfil oficial do Twitter, inclusive, ele informou que está "em campo, andando no asfalto, comandando pessoalmente as forças de segurança, cumprindo a missão" que recebeu de Lula.


Cappelli foi secretário de comunicação no governo do Maranhão e tem pós-graduação em istração pública pela FGV. Ele também foi assessor do gabinete do vereador Fernando Gusmão, do Rio de Janeiro, de 2000 a 2002, e trabalhou na Coordenadoria de Políticas Públicas para a Juventude do governo do estado.

 

O agora interventor também foi presidente da União Estadual de Estudantes do Rio de Janeiro e da União Nacional dos Estudantes (UNE).

No decreto de intervenção federal, Lula afirma que "o interventor poderá requisitar, se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Distrito Federal afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção".

Milhares de manifestantes tomaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, para contestar o resultado das eleições 2022. Porém, o que se viu, foram atos de terrorismo. Eles invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), depredando os locais, como forma de descontentamento com a eleição de Lula para presidente do Brasil. Também agrediram jornalistas. 

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