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Bolsonaro não responde perguntas da PF e diz que eleições foram parciais
O ex-presidente seria interrogado no inquérito da PF que investiga empresários suspeitos de apoiarem um golpe de Estado em conversas num grupo de WhatsApp

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou à sede da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (18) em Brasília, mas não prestou depoimento. Ele apresentou sua defesa por escrito. A orientação partiu dos próprios advogados, que informaram que ele vai exercer o direito de permanecer em silêncio.
“Objetivo do inquérito foi calar e censurar o senhor Luciano Hang, que tinha 10 milhões de seguidores. As eleições foram conduzidas com parcialidade no ano ado”, disse Jair Bolsonaro durante entrevista a jornalistas após deixar o local.
O ex-presidente seria interrogado no inquérito da PF que investiga empresários suspeitos de apoiarem um golpe de Estado em conversas num grupo de WhatsApp. O movimento visava manter o ex-presidente no Palácio do Planalto por meio de uma intervenção militar, conforme a investigação.
“As mensagens que eu ei. As mensagens que eu ei grande parte eram da própria imprensa. E a opção dos advogados é entregar as razões de defesa por escrito, continuar batendo na tecla da competência, que não é do Supremo nesse caso”. A defesa de Jair Bolsonaro entende que o caso ainda está na primeira instância da Justiça e que eles sempre estão “prontos pra colaborar".
A defesa de um golpe aconteceu no grupo de WhatsApp “Empresários & Política”, criado em 2022. Os empresários queriam impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O conteúdo das conversas no aplicativo foram reveladas pelo portal Metrópoles.
Em agosto, o ministro Alexandre de Moraes, que é relator da ação, arquivou o processo de seis investigados (os empresários Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot), mas manteve a investigação contra Luciano Hang (dono da rede de lojas Havan) e Meyer Nigri (dono da construtora Tecnisa).
De acordo com a decisão de Moraes, a PF pediu a extensão da investigação por não conseguir o às senhas do celular de Hang. Moraes também afirmou que a PF ratificou a existência de vínculo entre Nigri com Bolsonaro, com a finalidade de disseminação de fake news para atacar o STF, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as urnas eletrônicas.