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98% dos aposentados e pensionistas que consultaram o INSS reconheceram descontos irregulares
Beneficiários podem solicitar ressarcimento dos descontos indevidos na folha de pagamento do INSS através do aplicativo ou do número 135
Cerca de 98% dos aposentados e pensionistas que consultaram descontos de entidades associativas nos pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) relataram não ter autorizado as movimentações e solicitaram reembolso das quantias. Os dados foram divulgados pelo órgão do governo federal neste sábado (17 de maio), e refletem consultas e solicitações realizadas desde a última quarta-feira (14).
Conforme informações do INSS, a plataforma digital Meu INSS recebeu 1,3 milhão de pedidos de ressarcimento até 17h deste sábado, sendo que outros 104 mil pedidos envolvendo desfalques não autorizados foram feitos em ligações para o número 135. Dentre 1,4 milhão de consultas, somente 27 mil aposentados e pensionistas relataram ter autorizado descontos na folha de pagamento.
Beneficiários notificados por deduções associativas podem informar se autorizaram as operações ou se elas são irregulares desde quarta-feira. Através do Meu INSS, pelo site ou pelo aplicativo, é possível descobrir qual é a entidade responsável pelo desconto, o valor descontado e o período em que os descontos foram realizados. O pedido de devolução dos valores pode ser feito pelo Meu INSS ou no número 135.
Ainda conforme o INSS, todas as 41 entidades e associações que têm convênio sofreram com as contestações.
Fraude na previdência
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigam fraudes em descontos de aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com suspeita de desvio de dinheiro e envolvimento de servidores, que causaram adesões de aposentados sem consentimento e através da falsificação de s. O esquema causou R$ 6,3 bilhões em descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas.
Segundo o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou na última quinta-feira (15), que o “ladrão entrou na casa” e ampliou a fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entre 2019 e 2022. O período citado é o do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que coincide com a informação da Polícia Federal (PF) de que o rombo começou em 2019 e foi interrompido somente na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).