Reforma ministerial: Possível cenário mostra Padilha na Saúde e Silvio Costa na articulação

BRASÍLIA - Com o objetivo de abrir mais espaço no governo para o Centrão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogita para os próximos dias oficializar a reforma ministerial. O petista já avisou a aliados que vai substituir a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Segundo assessores do Planalto, a gestão dela tem sido alvo de críticas dentro do governo. 

O atual ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), deve assumir a pasta. Ele já comandou a Saúde no governo Dilma Roussef (PT). O nome mais forte que desponta para substituir o petista é o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Ele é filiado ao Republicanos, mesmo partido do atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ainda não se sabe quem irá para o Ministério de Portos e Aeroportos. 
 
Já a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, deverá substituir Márcio Macêdo na Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele deve ser indicado para assumir o comando do Ibama, no lugar do atual presidente Rodrigo Agostinho (PSB), após as críticas de Lula ao órgão. 

Com isso, Agostinho volta à Câmara, como suplente, no lugar da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), que ganha força para assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia. 

A atual ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, vai para o Ministério das Mulheres, no lugar de Cida Gonçalves. Apesar de ser considerada uma “petista raiz”, Cida enfrenta denúncias de suposto assédio moral.