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Lula liga para diretor do MST e se solidariza com ataque a assentamento
Presidente mobilizou três ministérios para acompanhar o caso, amparar vítimas e investigar culpados

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) telefonou neste sábado (11) para a direção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e se solidarizou com o ataque a tiros a um assentamento em Tremembé (SP), ocorrido na noite de sexta-feira (10), que matou duas pessoas.
Em publicação nas redes sociais, o MST agradeceu pela ligação e disse que Lula prometeu, “assim que puder”, viajar de avião para o assentamento Olga Benário, local do crime.
Além disso, foi confirmado o deslocamento de agentes da Polícia Federal (PF) para iniciar as investigações. A pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a PF vai abrir um inquérito para apurar os fatos. Lula ainda afirmou que a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, se deslocara entre este sábado e domingo (12) para o local.
Segundo relatos de integrantes do MST, pessoas armadas invadiram o assentamento Olga Benário por volta das 23h de sexta-feira em carros e motos e aram a atirar na direção dos moradores, inclusive crianças e idosos. Oito pessoas foram atingidas pelos tiros e duas que não resistiram aos ferimentos. Dois dos feridos estão em estado grave.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, foi o primeiro integrante do governo Lula a viajar para o assentamento neste sábado. Pelas redes sociais, Lula compartilhou um post de Teixeira, que classificou o fato como “um crime gravíssimo”. Ele afirma ter comunicado o ocorrido ao secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e pedido providências para a investigação dos autores e a prisão deles.