GOVERNO

Lula critica burocracia e cobra agilidade nas medidas de proteção da Amazônia

O presidente da República defendeu que é preciso 'ar por cima dos manuais'

Por Gabriela Oliva
Publicado em 17 de junho de 2024 | 18:31

BRASÍLIA - Durante a cerimônia de de um contrato que destina R$ 318,5 milhões do Fundo Amazônia para o Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas), realizada no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (17), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez críticas à burocracia e à lentidão no governo federal.

Lula destacou a importância do o para cuidar da Amazônia, expressando sua preocupação com a demora entre a proposta e a do contrato.

"Nunca antes na história do Brasil um contrato foi assinado por tanta gente e se pensou em dar um o tão extraordinário para tentar cuidar da Amazônia. Entre a gente propor a criação e esse contrato, levamos quase um ano. Agora, temos que fazer licitação para comprar o previsto no orçamento. Se levar mais um ano, vamos terminar o mandato sem colocar em prática o nosso plano, afirmou.

O presidente defendeu, ainda, o que chamou de "ar por cima dos manuais" para colocar o plano de proteção à Amazônia em prática durante seu mandato.

"É preciso ser rápido, ar por cima dos manuais. Entre a gente o documento, é importante que a gente tenha muita habilidade para fazer isso rápido. Muita. A gente está aprendendo que tudo que é para construir demora muito. Tudo que é para destruir acontece rapidamente. É importante que a gente apresse um pouco; o mandato é só de 4 anos, daqui a pouco acaba o mandato. Fica para 50 anos alguém que queira cuidar da Amazônia. Agilidade para fazermos as coisas acontecerem. Tem plano, dinheiro e gente para executar. Nada mais pode atrasar". 

Após a fala de Lula, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, comentou em uma coletiva de imprensa a demanda por agilidade feita pelo presidente.

Lewandowski reconheceu que a legislação vigente "é trabalhosa" e "burocrática", mas ressaltou a importância de manter o ritmo das licitações para garantir a eficiência na implementação do plano.

Ele defendeu Lula, afirmando que o pedido não era para contornar as regras, mas sim para que o governo prestasse atenção especial e mantivesse o ritmo necessário para executar as medidas de proteção da Amazônia de forma eficaz.