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‘A polícia não pode combater criminalidade cometendo crimes’, diz Lewandowski
O ministro da Justiça se pronunciou depois da operação conduzida pela PRF no Rio de Janeiro que terminou com uma jovem baleada na cabeça
BRASÍLIA - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, se pronunciou, na noite de quarta-feira (25), depois da operação conduzida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro que terminou com uma jovem baleada na cabeça.
“A polícia não pode combater a criminalidade cometendo crimes. As polícias federais precisam dar o exemplo às demais polícias”, declarou o ministro.
"O lamentável incidente ocorrido nesta terça-feira (24.dez), no Rio de Janeiro, demonstra a importância de uma normativa federal que padronize o uso da força pelas polícias em todo o país", acrescentou Lewandowski, defendendo que uma investigação aponte a responsabilidade sobre o caso.
Na noite do dia 24 de dezembro, Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça dentro do carro de sua família por agentes da PRF. Eles trafegavam pela rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Juliana estava no carro com seus pais, um irmão e a cunhada. O pai da jovem, Alexandre Silva Rangel, contou que dirigia o veículo e assim que ouviu a sirene da viatura, deu seta imediatamente indicando que iria encostar o carro.
De acordo com ele, agentes da PRF começaram a atirar contra o carro antes que ele pudesse encostar o veículo. "Acertou um tiro de fuzil na cabeça da minha filha", disse Alexandre, mostrando que o mesmo tiro ou de raspão em seu dedo.
O estado de saúde de Juliana é gravíssimo. A PRF informou que afastou os agendes envolvidos na ocorrência e abriu procedimento interno para apurar os fatos.