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Márcio Macêdo nega reforma ministerial, mas cita fogo amigo: 'descobri que tenho inimigos'
Um dos ministros mais próximos de Lula, petista é tido como um dos ‘favoritos’ para deixar o cargo em 2025
BRASÍLIA - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, negou nesta terça-feira (17) que haja conversas sobre mudanças nos Ministérios do governo Lula.
Nos bastidores, fala-se que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve trocar alguns de seus auxiliares nos primeiros meses de 2025, após as eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. Macêdo é um dos possíveis alvos, assim como o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta - cotado, inclusive, para a Secretaria-Geral.
Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, Macêdo negou ter ouvido algo a respeito, mas disse não ver problema caso Lula decida retirá-lo do cargo.
“O cargo que eu ocupo hoje é do presidente da República, que o povo lhe outorgou por quatro anos. Então ele tira e bota quem ele quiser, a hora que ele quiser. Essa é a natureza da política. Então não tem nenhum problema se ele quiser tirar, se quiser remanejar, é uma prerrogativa do presidencialismo”, declarou.
Fogo Amigo
Logo em seguida, Márcio Macêdo indicou ser alvo de colegas que ele acreditava serem aliados no governo, mas que teriam se tornado ‘inimigos’.
“Eu estava conversando com um companheiro nosso ontem, ele dizendo: ‘poxa, tem gente que quer o seu lugar. E tem gente também que está aproveitando isso para desviar os problemas de outro lugar’. Eu achava que não tinha inimigos. Depois eu descobri que tem um monte”, afirmou.
Segundo o ministro petista, “todo dia alguém planta alguma coisa”, mas isso não “mexe” com ele.
O principal alvo da reforma ministerial deve ser a Secretaria de Comunicação, setor que tem sido alvo de críticas do próprio Lula. A tendência é que Paulo Pimenta dê lugar a Sidônio Palmeira, que foi o marqueteiro da campanha de Lula em 2022. No entanto, o presidente não teria a intenção de retirar Pimenta do governo, o que aumenta rumores de que ele poderia assumir o cargo que hoje é de Macêdo.