RECUPERAÇÃO

Após deixar UTI, Lula pode receber mais visitas e ser monitorado em intervalos

Presidente cumpriu mais uma etapa de recuperação dos dois procedimentos que fez após ter sangramento interno na cabeça

Por Levy Guimarães
Atualizado em 13 de dezembro de 2024 | 15:50

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a a ser monitorado de forma menos rígida a partir desta sexta-feira (13), quando deixou a UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Na quinta-feira (12), ele realizou um segundo procedimento na cabeça, em consequência do sangramento interno que teve no início da semana.

Agora, o monitoramento ao presidente, com o uso de aparelhos, dreno e medições, a a ser realizado em intervalos, e não mais de forma permanente, como foi quando ele estava na Unidade de Terapia Intensiva. Além disso, poderá receber mais visitas de familiares e amigos. Antes, apenas a primeira-dama Janja da Silva o acompanhava permanentemente.

A saída de Lula da UTI já estava prevista para esta sexta-feira. O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico pessoal do presidente, espera que ele receba alta do hospital no início da próxima semana, quando estará apto para retornar a Brasília. A expectativa é que no fim de semana, outros políticos visitem o petista no quarto do hospital.

Na manhã de quinta-feira (12), o presidente ou por um procedimento para evitar um novo sangramento no local. A intervenção foi uma embolização de artéria meníngea média, adotada para interromper o fluxo de sangue em uma região e faz parte do protocolo de atendimento em casos semelhantes ao do presidente.

No início da noite, ele teve retirado o dreno intracraniano. O presidente ou, na noite de segunda-feira (9), por uma cirurgia para drenar um hematoma intracraniano. A lesão foi causada por uma hemorragia em consequência de uma queda sofrida em 19 de outubro. Já na manhã desta quinta-feira, Lula foi submetido a um procedimento complementar para evitar novos sangramentos.  

Lula estava indisposto na segunda-feira e procurou o Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, por conta de uma dor de cabeça. O presidente realizou uma ressonância magnética que mostrou uma hemorragia intracraniana. Em seguida, foi transferido para São Paulo, onde fez o procedimento. Os médicos informaram que ele não terá sequelas.