O ministro das Relações Institucionais do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Alexandre Padilha, prometeu que a gestão terá uma boa relação e tratará bem a oposição, independentemente dos resultados das eleições na Câmara dos Deputados e no Senado. Apesar disso e de afirmar que o tempo de 'fuzilar a oposição' acabou, ele enfatizou a gratidão do governo a Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, candidatos à reeleição nas duas Casas.

"Em primeiro lugar o presidente Lula e o governo são muito gratos tanto à postura do presidente Arthur Lira quanto à do presidente Rodrigo Pacheco na defesa firme que os dois fizeram das instituições e da democracia quando ocorreram os atos terroristas de 8 de janeiro. Então, foi uma resposta muito importante, a gente é grato a isso. Somos gratos à postura que o presidente Arthur Lira, Rodrigo Pacheco, tiveram no final do ano na aprovação toda da chamada PEC da transição que garantia os recursos do Bolsa Família e do Minha Casa Minha Vida", disse.

De acordo com Padilha, o governo tratará bem tanto os vencedores quanto os derrotados nas duas Casas.

"Independente do resultado das eleições tanto na Câmara quanto no Senado, vocês possam ter certeza absoluta de que o governo vai ter a melhor relação institucional não só com os vitoriosos mas também com aquelas candidaturas tanto na Câmara quanto no Senado que venha ser derrotadas, né? A era de fuzilar a oposição, de criar conflito com o Congresso Nacional, acabou. Nós queremos a relação de muito diálogo. Acredito que tanto o processo aqui na Câmara quanto no Senado vão consolidar a democracia dessas duas Casas, mas também um ambiente de diálogo, não só com aqueles partidos que já anunciam, que cederam quase pro governo, indicaram quadros para o governo, mas também para os partidos que se posicionam como de oposição, mas com os quais nós vamos ter um diálogo muito proveitoso", afirmou.

De acordo com Pacheco, entre as prioridades do futuro governo no Congresso, estarão a reforma tributária, a proteção ambiental, o combate à fome, a redução das filas do SUS e a educação.

"Pro Governo: dois temas são fundamentais na avaliação não são de governo ou oposição. São temas do Brasil, que são a reforma tributária, o governo quer reduzir imposto pros mais pobres, quer reduzir imposto pra classe trabalhadora, pra quem vive o seu salário, quer simplificar os impostos pros empresários que querem investir, gerar emprego no país, dá pra fazer mais justiça tributária e o governo vai apresentar o ministro (Fernando) Haddad (da Fazenda) vai apresentar até abril uma proposta de novo marco fiscal pro país que, na nossa avaliação, vai dar segurança, estabilidade, previsibilidade pros investimentos tanto externos quanto aqui no quem quiser investir no Brasil", enfatizou.

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