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Bolsonaro confirma participação em ato pró-anistia em Brasília nesta quarta-feira (7)
Médicos recomendaram que o ex-presidente não vá à manifestação, que contará com parlamentares e apoiadores
BRASÍLIA - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que irá à manifestação em favor da anistia aos presos e investigados pelos atos de 8 de janeiro, nesta quarta-feira (7), em Brasília. A caminhada terá início na Torre de Televisão, por volta das 16h, e deve ir em direção ao Congresso Nacional.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Bolsonaro diz que será uma “caminhada pacífica pela anistia humanitária”, com a presença de “dezenas de parlamentares”. E não deixou claro se irá participar do ato na íntegra.
“Pela nossa democracia, pela nossa liberdade e pelo nosso futuro. Eu pretendo estar lá também e participar no início dessa caminhada e estou com muita saudade”, disse.
- BOLSONARO EM BRASÍLIA!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 7, 2025
- Caminhada pela Anistia, Torre de TV, às 16h. pic.twitter.com/ZjGpU2M442
A decisão de Bolsonaro contraria as recomendações de seus médicos. Ele está em fase de recuperação após ar por uma cirurgia abdominal considerada delicada e permanecer internado por 23 dias em um hospital de Brasília. A equipe médica recomendou que ele evitasse aglomerações e compromissos públicos durante o período de convalescença.
A manifestação tem como objetivo pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar a urgência do projeto de lei que concede anistia ampla e irrestrita a todos os envolvidos no 8 de janeiro. Na última reunião de líderes da Casa, ele não atendeu aos pedidos da oposição e decidiu por adiar a análise da matéria.
Ao mesmo tempo, Motta e outras lideranças negociam a aprovação de um texto mais brando, que ao invés de conceder anistia total aos presos, apenas reduz as penas dos condenados. Segundo o parlamentar, há “consenso”, "até dentro do Judiciário”, de que “há penas exageradas” nas condenações. Embora tenha adesão de diferentes setores no parlamento, a proposta é criticada pelos bolsonaristas.