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Líder do PT apresenta requerimentos contra Michelle Bolsonaro em resposta a críticas à Janja
Lindbergh Farias quer dossiê contra ex-primeira-dama e cobra investigações sobre gastos e viagens durante o governo Bolsonaro
BRASÍLIA – O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), quer elaborar um dossiê contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) em uma ofensiva para defender Janja da Silva de críticas da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Como estratégia, ele pretende apresentar dois requerimentos para cada um protocolado contra Janja.
Desde o início do terceiro mandato de Lula, a oposição apresentou dezenas de requerimentos solicitando informações a órgãos públicos e até mesmo convocando ministros para explicar ações da primeira-dama. Apenas neste ano, 13 pedidos de esclarecimento já foram protocolados na Câmara e ofensiva também é feita pelas redes sociais.
Para contra-atacar, Lindbergh enviou ofícios à Polícia Federal (PF), à Controladoria Geral da União (CGU) e à Casa Civil da Presidência da República questionando sobre ações, gastos e viagens de Michelle Bolsonaro durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Além disso, solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) uma investigação sobre a ex-primeira-dama por um suposto esquema ilegal que teria financiado suas despesas pessoais com recursos públicos.
Para a Casa Civil, o líder do PT pediu informações sobre o Pátria Voluntária, programada chefiado por Michelle, e todas as viagens feitas com aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) ou privadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, além de gastos.
Para PF, ele perguntou sobre inquéritos que foram instaurados para investigar a ex-primeira-dama. “Cada requerimento contra Janja, nós vamos apresentar 2 contra Michelle Bolsonaro. A turma da rachadinha com cartão corporativo não tem moral. VAMO PRA CIMA!”, escreveu o líder do PT pelas redes sociais.
Oposição lançou pacote anti-Janja
O novo líder da Oposição na Câmara dos Deputados, Zucco (PL-RS), protocolou no início de fevereiro, junto com outros parlamentares da oposição, pedidos de informação sobre as atividades da primeira-dama Janja da Silva, apelidados de “Pacote Anti-Janja".
O grupo questiona sobre a equipe de assessores e a condição funcional de Janja no Palácio do Planalto, seus gastos com agens e diárias no exterior e a legalidade de representar o Brasil em eventos em substituição ao presidente Lula e ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Os requerimentos foram encaminhados aos ministérios das Relações Exteriores, da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil e à Controladoria-Geral da União (CGU). Os parlamentares apontam também “os sérios desconfortos sobre os gastos sem transparência e nem controle” da primeira-dama.
A oposição cita reportagem que calcula que o “Gabinete de Janja”, órgão que “não existe oficialmente como uma estrutura do governo”, custa cerca de R$ 2 milhões por ano, considerando
os dados de 2023 e 2024.